Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVEIRA, H. L. F. da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1105931
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Resumo: |
A Caatinga, vegetação natural adaptada às condições do semiárido brasileiro, possui fitofisionomias variadas de difícil mapeamento, cuja distribuição é influenciada pelas características pluviométricas e pedológicas locais. No presente estudo, testou-se o potencial de dados multi-temporais do sensor MSI/Sentinel-2, obtidos em quatro datas de 2015 a 2016 (período chuvoso e seco), juntamente com observações LiDAR, para o mapeamento de sete fitofisionomias da Caatinga. A área de estudo está localizada no Estado de Pernambuco. Usando um mapa de referência da vegetação e o classificador Random Forest (RF), avaliou-se, em primeiro lugar, a capacidade do MSI/Sentinel-2 em mapear fitofisionomias de Caatinga e os eventuais ganhos na classificação decorrentes do uso de dados multi-temporais sobre dados monotemporais (período chuvoso ou seco); do uso de índices de vegetação sobre dados de reflectância; e da incorporação de métricas derivadas de dados LiDAR. Estudou-se também a existência de possíveis relações espaciais entre a vegetação mapeada por RF e 20 atributos físico-químicos determinados de 75 perfis de solos, que foram submetidos à Análise por Componentes Principais (ACP) e procedimentos de krigeagem. Os resultados mostraram que: não há diferenças entre as classificações dos períodos seco e chuvoso; classificações com dados multi-temporais são superiores às que utilizam apenas dados monotemporais; os índices de vegetação, por resultarem em classificações semelhantes aos dados de reflectância, podem substituir estes últimos com menor volume de dados; dados LiDAR melhoram a classificação das classes arbórea aberta (Aa) em 11,1%, das arbórea rala (Ar) em 18,5% e das subarbustivas (S) em 10,7%. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os atributos do solo carbono orgânico, capacidade de troca catiônica, capacidade de campo, profundidade do solo, porosidade e % de terra fina, cascalho e calhau entre fitofisionomias arbóreas e subarbustivas. |