Efeito Endotelial da Terapia com Estatina em Alta Dose versus Baixa Dose Associada à Ezetimibe em Mulheres com Excesso de Peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Garcia, Maristela Magnavita Olivieira
Orientador(a): Correia, Luis Claudio Lemos
Banca de defesa: Ladeia, Ana Marice, Lima, Maria de Lourdes, Crisóstomo, Lucíola, Barreto, José Augusto, Lopes, Antonio Alberto da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Medicina e Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/35
Resumo: As estatinas agem prioritariamente reduzindo o LDL-colesterol e o efeito na função endotelial necessita ainda de esclarecimento. Objetivos: (1) Testar a hipótese de que a modulação da função endotelial promovida por estatinas relaciona-se com a dose utilizada, em cenário de semelhante redução no LDLcolesterol (2) Definir o nível de evidência do valor prognóstico da vasodilatação mediada por fluxo (VMF), desfecho testado no objetivo principal e (3) Testar a acurácia e a reprodutibilidade do método manual de aferição da espessura médio-intimal carotídea (EMIC), tendo o semiautomático como referência. Métodos: (1) Ensaio clínico randomizado para dois grupos de tratamento (16 pacientes em cada) e um grupo placebo (14 pacientes), com mesmo grau de redução de colesterol nos grupos ativos (sinvastatina 80 mg e sinvastatina 10 mg associada a ezetimibe 10 mg) e mensurado a VMF, antes e após oito semanas. (2) Revisão sistemática nas principais bases de dados. (3) Análises de concordância e reprodutibilidade das medidas de EMIC pelos métodos de aferição manual e semiautomático. Resultados: (1) Houve semelhantes incrementos da VMF nos grupos sinvastatina alta dose e sinvastatina baixa dose/ezetimibe, de 8,4% ± 4,3% para 11% ± 4,2% (P = 0,02) e de 7,3% ± 3,9% para 12% ± 4,4% (P = 0,001), respectivamente, em cenário de idêntica redução do LDL-colesterol. (2) Ausência de análise de estatística-c para comprovação do valor preditor incremental da VMF a modelos clínicos estabelecidos. (3) Correlação, concordância e reprodutibilidade satisfatórias entre os métodos manual e semiautomático de EMIC. Conclusões: (1) O benefício endotelial semelhante entre as terapias de diferentes doses de estatinas, mas que promovem a mesma redução de LDL-colesterol, sugere que o mecanismo hipolipemiante prepondera sobre os efeitos pleiotrópicos; (2) VMF prediz risco cardiovascular, mas não se justifica seu uso na rotina clínica; (3) O método manual de aferição da EMIC pôde ter suas medidas validadas, com análise satisfatória de precisão, a partir do método semiautomático