Atividades instrumentais de vida di??ria e risco de quedas em pessoas idosas participantes do centro de conviv??ncia do idoso no munic??pio de Vit??ria da Conquista-BA
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Escola Bahiana de Medicina e Sa??de P??blica
BAHIANA |
Programa de Pós-Graduação: |
Medicina e Sa??de Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2934 |
Resumo: | O envelhecimento populacional ?? um dos maiores desafios da sa??de p??blica contempor??nea, sobretudo nos pa??ses em desenvolvimento. A queda em pessoas idosas ?? considerada uma importante causa de morbimortalidade, representando preditor de incapacidade funcional. O presente estudo objetivou investigar a associa????o entre Atividades Instrumentais de Vida Di??ria (AIVDs) com risco de queda em indiv??duos idosos de uma cidade de m??dio porte no estado da Bahia, Brasil. Trata-se de estudo transversal em um grupo com idade ???60 anos, de ambos os sexos, cadastrados no Centro de Conviv??ncia do Idoso. Aplicou-se um question??rio sobre as caracter??sticas sociodemogr??ficas. Para estimar o risco de queda, foi usada a Escala de Downton. A depend??ncia para as Atividades Instrumentais de Vida Di??ria foi avaliada pela escala de Lawton e Brody e, para investigar a mobilidade funcional, utilizou-se o Time Up and Go. A an??lise estat??stica foi realizada atrav??s de regress??o log??stica multivariada para estima????o das medidas de associa????o e seus respectivos intervalos de confian??a a 95%. Nossos achados evidenciaram que a maior parte dos idosos s??o do sexo feminino, com m??dia de idade de 71,8 anos, alfabetizados, sendo metade da amostra sem uni??o conjugal est??vel. O relato pr??vio de queda foi reportado por 55,1% dos indiv??duos idosos (IC95%: 46,3%-63,9%). O risco de queda foi de 60,6% enquanto a depend??ncia para execu????o das AIVDs foi identificada em 67,7% dos investigados. Observou-se aumento no risco de queda associado ?? depend??ncia para as AIVDs (OR: 2,82; IC95%: 1,13-7,06), ap??s ajuste por sexo, idade, situa????o conjugal e mobilidade funcional. A depend??ncia para realiza????o de qualquer atividade instrumental associou-se a um aumento dose-resposta no risco de queda nas pessoas idosas. ?? importante considerar a avalia????o das AIVDs como ferramenta nas pr??ticas de aten????o integral ?? sa??de do idoso, assim como no planejamento de medidas preventivas e reabilitadoras, no sentido de diminuir o risco de queda nessa popula????o. |