Palmilhas de reprograma????o postural podem contribuir na queda da press??o arterial, na adequa????o postural e na qualidade de vida de pessoas com hipertens??o? Ensaio cl??nico randomizado explorat??rio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: G??es, Ana L??cia Barbosa
Orientador(a): Ladeia, Ana Marice Teixeira
Banca de defesa: Mac??do, Ma??ra Carvalho, Reis, Helena Fran??a Correia dos, Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa, Rabelo, M??rcia Maria Noya, S??, Katia Nunes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Sa??de P??blica
BAHIANA
Programa de Pós-Graduação: Medicina e Sa??de Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2933
Resumo: Introdu????o: Pesquisas atuais sobre hipertens??o est??o associadas ao excesso de ativa????o do Sistema Nervoso Simp??tico (SNS). Devido ?? alta frequ??ncia de hipertensos no mundo (variando de 25-36%), esta condi????o se tornou problema de sa??de p??blica. Desalinhamentos posturais podem impactar na Press??o Arterial (PA) e uma das formas de tratar as altera????es de postura ?? por meio de Palmilhas de Reprograma????o Postural (PRP), que utilizam SNS para adequa????o do Sistema T??nico Postural. Objetivos: Objetivo 1 (Artigo 1): Verificar o efeito da PRP na PA m??dia de pessoas hipertensas e como desfecho secund??rio, os picos de vig??lia e sono, da sist??lica (PAS) e da diast??lica (PAD); Objetivo 2 (Artigo 2): Verificar o efeito da PRP na postura de pessoas hipertensas e identificar entre os par??metros avaliados (AVCo, AVT, AQ, AJ e AT) os que podem impactar diretamente na PA; Objetivo 3 (Artigo 3): Verificar o efeito da PRP na qualidade de vida de pessoas hipertensas. Metodologia: Ensaio cl??nico randomizado, explorat??rio, registrado no Clinical Trials (NCT02401516), com 24 pessoas hipertensas. Todos os pacientes foram submetidos ?? monitoriza????o ambulatorial da press??o arterial (MAPA), avalia????o da PA (em consult??rio), da postura (software de avalia????o postural-SAPO), e da QVRS (MINICHAL), no in??cio e ao final de seis semanas. O grupo interven????o (GI) usou a PRP e o grupo controle (GC), Sham, por pelo menos 12h di??rias. Para compara????o entre as vari??veis estudadas foram usados teste t de Student, Wilcoxon, Mann-Whitney e Qui-quadrado. Tamanho do efeito (TDE) foi avaliado com o teste D de Cohen. Considerou-se n??vel de signific??ncia de 5% para todos os testes. Resultados: Os valores basais das vari??veis estudadas n??o diferiram entre os grupos. Objetivo 1: PRP n??o tem efeito imediato na redu????o da PA m??dia, tanto no grupo controle, como interven????o (p>0,05). Na compara????o entre os grupos, n??o houve diferen??a entre PA sist??lica e diast??lica entre os grupos e para desfecho secund??rio foram obtidos os seguintes deltas: pico de PAS no per??odo de vig??lia (+9,3 mmHg vs -7,5 mmHg) (p<0,05;TDE=1,10); pico de PAS durante o sono (+2,3 mmHg vs -6.8 mmHg) (p<0,05; TDE=0,3); e pico de PAD durante o per??odo de vig??lia (+3.2 mmHg vs -4,7 mmHg) (p<0,05; TDE=1,12), nos grupos controle e interven????o, respectivamente. Objetivo 2: N??o houve diferen??a na postura entre os grupos ao final de seis semanas. No GI, deslocamento anterior do corpo apresentou moderada correla????o positiva para PAS (p=0,03), 33% da PAS explicada pelo deslocamento anterior. Para PAD, ??ngulo do joelho apresentou correla????o moderada positiva (p<0,01) e ??ngulo de tornozelo com correla????o moderada negativa (p<0,01), com 46% e 55% da PAD explicada pelos ??ngulos, respectivamente. Objetivo 3: N??o houve diferen??a na QVRS entre os grupos ao final de seis semanas. No GI, houve diminui????o de todos as dimens??es do QVRS (p<0,04). Question??rio apresentando alto efeito teto. Conclus??o: Objetivo 1: Pode-se considerar em perspectiva futura o uso da PRP como tratamento complementar para pessoas hipertensas, ajudando a reduzir picos de PAS e PAD durante o per??odo de vig??lia. Objetivo 2: Mesmo a PRP n??o apresentando melhora na postura geral, deslocamento anterior do corpo e ??ngulos do joelho e tornozelo, isoladamente, explicaram entre 33-55% das altera????es na PA. Objetivo 3: PRP n??o modificou a QVRS e sugere que o MINICHAL possa n??o ser o melhor instrumento de avalia????o da QVRS para a popula????o estudada.