Uso de contraceptivo oral combinado nos níveis de lipoproteína de baixa densidade oxidada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MUNIZ, Daniell Lima Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Medicina e Saúde Humana
EBMSP
brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7697
Resumo: Introdução: o uso de contraceptivos orais combinados (COC) vem sendo associado ao aumento do risco cardiovascular. Um dos principais motivos para isso é sua associação com a elevação de biomarcadores inflamatórios como a lipoproteína de baixa densidade oxidada (LDL-ox). Objetivo: revisar a literatura para descrever os efeitos do uso do COC nos níveis de lipoproteínas de baixa densidada oxidada. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática da literatura de acordo com os critérios do Transparent Reporting of System Reviews and Metaanalyses – PRISMA, registrada no PROSPERO sob id: CRD42021265279. As buscas foram realizadas no período de maio a julho de 2021 e atualizadas em fevereiro de 2022, assim como consultas nas bases de dados Medline via Pubmed, Biblioteca Cochrane Central, Scientific Electronic Library Online (Scielo), e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: foram selecionados dois estudos depois da aplicação dos critérios de elegibilidade, somando-se 104 participantes, dos quais 53 utilizavam contraceptivo oral. Ambos os estudos apresentaram valores elevados de LDL-ox em mulheres que utilizam COC em comparação às que não utilizam. Conclusão: segundo os resultados dos estudos avaliados, existe relação entre o uso de COC e a elevação da LDL-ox. Essa associação pode estar relacionada a maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em médio e longo prazo nessa população.