Recupera????o da capacidade f??sica ap??s insulto da cirurgia card??aca: estrat??gias e determinantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Patr??cia Alc??ntara Doval de Carvalho
Orientador(a): Correia, Lu??s Cl??udio
Banca de defesa: Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa, Petto, Jefferson, Rabelo, M??rcia Maria Noya, Martinez, Bruno Prata, Reis, Helena Fran??a Correia dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Sa??de P??blica
BAHIANA
Programa de Pós-Graduação: Medicina e Sa??de Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2935
Resumo: Fundamento: A mobilidade ?? um fator fundamental para a recupera????o funcional dos pacientes ap??s a cirurgia card??aca. Com o objetivo de promover o retorno mais r??pido para as atividades laborais e sociais do paciente e reduzir o per??odo de interna????o tem-se estimulado precocemente a mobiliza????o e a sa??da do leito. No entando, a compreens??o sobre os fatores que influenciam nessa mobilidade e a comprova????o de interven????es que implementem o desempenho f??sico logo ap??s o procedimento operat??rio ainda s??o escassas. Objetivos: objetivo (1) explorar a hip??tese de que a utiliza????o de cicloerg??metro na fisioterapia incrementa o desempenho f??sico de pacientes submetidos a cirurgia card??aca, durante a mobiliza????o precoce em UTI; objetivo (2) descrever a resposta hemodin??mica ao estresse gravitacional em pacientes submetidos a cirugia card??aca; objetivo (3) identificar potenciais determinantes de recupera????o da mobilidade f??sica em pacientes submetidos a cirugia card??aca. M??todos: Objetivo (1) ensaio cl??nico randomizado envolvendo pacientes submetidos a cirurgia card??aca valvar e/ou revasculariza????o mioc??rdica no per??odo de junho a dezembro de 2016. Foram exclu??dos pacientes em ventila????o mec??nica acima de 12h, com Hb ???8 mg/dl ou com instabilidade hemodin??mica. Ap??s a cirurgia, os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo cicloerg??metro e grupo controle. Ambos os grupos foram envolvidos na an??lise da resposta incremental do cicloerg??metro, onde o mesmo foi empregado, sem imposi????o de carga, em membros superiores e inferiores, enquanto os pacientes permaneciam na unidade de terapia intensiva (UTI). O desempenho f??sico foi avaliado pela velocidade de marcha, obtida ap??s a alta da UTI, mensurada por um avaliador cego. Objetivos (2 e 3) para atender os objetivos descritivos de identificar os determinantes da mobilidade (atrav??s do n??mero de passos) e da resposta hemodin??mica ao estresse gravitacional foram analisadas as respostas dos pacientes do grupo controle, onde foi aplicado o tratamento usual (exerc??cio ativo assistido). Em se considerando este um estudo explorat??rio e preliminar, como forma de otimizar a potencial gera????o de hip??tese para efic??cia, optou-se pela an??lise por protocolo, excluindo os pacientes que n??o completaram os exerc??cios. Resultados: duzentos e doze pacientes foram randomizados, no entanto 23 foram exclu??dos e n??o foram avaliados para os desfechos (an??lise por protocolo), sendo, por fim comparado, 87 pacientes no grupo cicloerg??metro e 102 no grupo controle. Em rela????o ao objetivo (1): a medida de velocidade de marcha n??o apresentou diferen??a entre os grupos (0,44 ?? 0,23 versus 0,47 ?? 0,21 m/s; p = 0,34). Os resultados do objetivo (2) mostraram que altera????es m??nimas foram encontradas nas frequ??ncias card??aca (de 85,8??12,7bpm, para 92,7??15,5bpm; p ??? 0,001) e respirat??ria (de 18,3??4,7ipm, para 20,3??4,4 ipm, com p=0,02), quando analisado seus valores de varia????o de dec??bito dorsal para sedesta????o e ortostase. As demais vari??veis n??o tiveram mudan??a. Para objetivo (3) a mediana do n??mero de passos foi de 738 (185 ??? 1557) passos nos tr??s dias antes da alta, sendo maior entre os homens 478 (134 ??? 841) passos 841) passos 841) passos 841) passos versusversusversus 946 (235,25 (235,25 ??? 1733) , p=0,04) al??m de apresentar correla????o inversa com o tempo de internamento na terapia intensiva (r = -0,3 / p = 0,02). Conclus??o: o ensaio cl??nico de car??ter explorat??rio n??o sugere que o cicloerg??metro incrementa a efic??cia da fisioterapia na recupera????o do desempenho f??sico de pacientes submetidos a cirurgia card??aca; a sedesta????o e ortostase n??o promovem estresse hemodin??mico durante fisioterapia realizada em UTI; e, o p??s operat??rio prolongado em terapia intensiva ?? fator negativo, enquanto sexo masculino parece favorecer a recupera????o funcional de pacientes submetidos ao insulto de cirurgia card??aca.