Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Meirelles, Tatiane Veríssimo da Silveira |
Orientador(a): |
Teixeira, Mirna Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56649
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Resumo: |
A pandemia decretada a partir da circulação do vírus COVID-19 suscitou à implementação de medidas restritivas como um meio de conter a infecção. Porém, além dos sintomas físicos, as pessoas que foram submetidas às medidas restritivas, como o isolamento social, se mostraram vulneráveis a problemas de saúde mental, especialmente as faixas etárias mais jovens. Este estudo teve por objetivo investigar os aspectos psicossociais decorrentes da pandemia em estudantes de graduação, residentes do Rio de Janeiro, com idade entre 18 e 35 anos, considerando os fatores protetores, estressores e a sintomatologia da solidão. Como metodologia foi realizado um estudo transversal de abordagem quantitativa, com coleta de dados a partir de instrumento disponibilizado via Internet, realizado no período de outubro a novembro de 2021. Como resultados, identificou-se que ser mulher, ter baixa renda, apresentar história pregressa de transtornos psicológicos, possuir comorbidades, ser solteiro(a) e sofrer mudanças na rotina são aspectos que foram considerados estressores em saúde mental durante a pandemia. Já hábitos saudáveis, como atividade física, alimentação saudável e manutenção do contato interpessoal, se mostraram eficazes para promoção de bons índices em saúde mental e menor índice de solidão. As estratégias compensatórias durante a pandemia como passar mais tempo vendo TV, apresentar desregulação no sono e o aumento do consumo de álcool e outras drogas apresentaram relação com a piora nos níveis de saúde mental em estudantes universitários, considerando sintomas deprimidos, ansiosos e de estresse. Sobre medo relacionado à COVID-19, a amostra estudada apresentou maior medo de perder pessoas com COVID-19 que o medo de não sobreviver, caso contraísse o vírus. Com isso, conclui-se que os desafios a serem enfrentados, inclusive no período pós-pandêmico, não são apenas de cunho biomedico. Deve-se promover estratégias de enfrentamento a partir do conceito ampliado de saúde considerandos os aspectos biopsicossociais do processo saude-doença, em que considerar os efeitos psicológicos em uma pandemia se mostra essencial na elaboração de políticas públicas mais eficazes. |