Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barros, Geiza Martins |
Orientador(a): |
Dias, Marcos Augusto Bastos,
Saraceni, Valeria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56210
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Resumo: |
A natimortalidade atinge de forma indiscriminada todos os países, causando grande sofrimento às famílias, sendo uma tragédia que chega a 2,6 milhões de natimortos por ano no mundo. Trata-se, majoritariamente, de mortes evitáveis por melhorias na atenção a saúde durante a gestação e parto. Objetivo geral: Analisar a natimortalidade de fetos com peso maior ou igual a 2.500g no município do Rio de Janeiro (MRJ) de 2015 a 2019. Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa utilizando as bases de dados do Sistema de Informação da Vigilância dos Óbitos Infantis e Fetais (SISINF) desenvolvido na Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS/RJ e em uso desde 2015. Resultados: No período estudado foram identificados 873 natimortos com mães, majoritariamente, jovens (20-35 anos), com poucos anos de estudo, que viviam com companheiros, eram não brancas, moradoras das áreas mais pobres da cidade. Fizeram os pré-natais nos serviços públicos, tinham início e número de consultas adequados, foram classificadas como de risco habitual, fizeram os exames de primeiro trimestre e ignorados os de terceiro. Na história obstétrica não tinham precedentes desfavoráveis (abortos/natimortos/cesarianas) ao desenvolvimento saudável da gestação do natimorto. No recorte de 326 natimortos intra-hospitalar dos anos de 2018 e 2019, 78% foram classificados como evitáveis, tendo sido encontrado um percentual aumentado de baixa adesão aos tratamentos, poucas práticas coletivas de educação em saúde, baixo registro de participação do acompanhante no trabalho de parto e elevado percentual de não realização da ausculta dos batimentos cardíacos fetais no momento do acolhimento e classificação de risco. Nas classificações de evitabilidade da população, segundo a lista brasileira, identificou-se que 87,3% eram evitáveis, sendo 96,4% destas, como por falta de adequada atenção na gestação ou no parto. Conclusão: A natimortalidade de fetos com potencial de sobrevida, no MRJ, tem um caráter evitável por tecnologias/cuidados adequadas em saúde desde o pré-natal ao parto e controle das vulnerabilidades sociais. |