Competências para inovar do Instituto Nacional de Câncer, MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cunha, Rosamélia Queiroz da
Orientador(a): Gadelha, Carlos Augusto Grabois
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4632
Resumo: O presente trabalho e um estudo de caso realizado no Instituto Nacional de Câncer/MS com o objetivo de caracterizar as competências para inovar existentes nesta instituição, analisando-as frente as competências para inovar apontadas na literatura sobre economia da inovação e complexo produtivo da saúde, para identificar processes prioritários que mereçam sofrer ajustes. Após a revisão da literatura relacionada a base conceitual definida (sistemas nacionais de inovação, complexo produtivo da saúde, inovação em serviços, inovações na área da saúde, inovações em serviços de saúde e gestão do conhecimento), foi identificado um questionário com 73 competências elementares agrupadas em 9 competências complexas. Este instrumento sofreu adequação, o que resultou no questionário Competências para lnovar no INCA, com 127 competências elementares agrupadas conforme proposto por François e colaboradores 65. Foram entrevistados 12 gestores dos 13 informantes chave incluídos nos critérios definidos. Todos assinaram TCLE específico. Para a análise foram definidas quatro faixas de competências para inovar: presente (identificada por mais de 75% dos entrevistados), parcialmente presente (identificada por 51 a 75% dos entrevistados), parcialmente ausente (identificada por 26 a 50% dos entrevistados) e ausente (identificada por até 25% dos entrevistados). Os resultados mostram que os gestores identificam como presentes 17% das 127 competências elementares definidas, como parcialmente presentes 38%, como parcialmente ausentes 28% e como ausentes 17% do total. A competência complexa de apropriação de tecnologias externas e a que possui o maior número de competências elementares presentes (48%). Em seguida estão: o financiamento de inovações (2 9%), a organização e gestão da produção de conhecimento (20%), o desenvolvimento de inovações (13%), a divulgação de inovações (10%), o gerenciamento de recurses humanos numa perspectiva de inovação (9%), e a vigilância e ação sobre a evolução do ambiente (5%). Duas competências complexas não possuem, na visão dos gestores entrevistados, nenhuma competência elementar presente: a inserção da inovação na estratégia de conjunto da instituição e a gestão e defesa da propriedade intelectual. O estudo sugere, para adequação dos processes institucionais as evidências apontadas na literatura sobre economia da inovação, a necessidade de criação de política, estratégia ou função de inovação no INCA/MS.