Farmácia na Corte Imperial (1851-1887): práticas e saberes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Velloso, Verônica Pimenta
Orientador(a): Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16161
Resumo: O presente trabalho é um estudo das atividades médicas na Província do Ceará na primeira metade do século XIX. Privilegiou-se a analise das ações e as consequências dessas atividades do final do século XVIII até meados do século XIX a partir da abordagem proporcionada pela bibliografia relacionada à história das ciências.No final dos Setecentos e início dos Oitocentos a Província do Ceará dispunha de atividades médicas pontuais não obedecendo nem mesmo à ordem portuguesa de contratação de médicos para atender à população durante as epidemias de varíola sob a alegação de falta de recursos ocasionada pela seca.No final dos anos 1830 essa situação ganharia outros contornos com a criação do cargo de médico da pobreza, contratado e pago pela Província para atender os desprovidos.Este médico tinha ainda como atribuição informar o presidente da Província sobre o estado sanitário da mesma e indicar medidas preventivas e paliativas contra eventuais epidemias.A criação, financiamento e manutenção do cargo de médico da pobreza pela Província possibilitaram que fossem questionadas nesta dissertação as explicações fatalistas que priorizam a seca, o cangaço e o messianismo como únicos aspectos válidos para as explicações construídas para o entendimento da história social, econômica, política e cultural do Ceará.