Biossegurança em surtos e epidemias de origem natural, acidental ou deliberadaas ações dos profissionais de hospitais públicos de referência no município do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cardoso, Dora Rambauske
Orientador(a): Navarro, Marli Brito Moreira de Albuquerque, Cardoso, Telma Abdalla de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11918
Resumo: O aumento dos casos de doenças infecciosas emergentes e reemergentes em todo o mundo vem exigindo uma revisão dos paradigmas da saúde pública, sendo o risco um elemento permanente do mundo globalizado.A complexidade dos fatores de risco relacionados à saúde pública coloca a Biossegurança como campo de conhecimento interdisciplinar privilegiado, capaz de propor ações e controles eficazes no gerenciamento de risco na disseminação de patógenos, em especial daqueles que, atualmente, não se possui medidas profiláticas e terapêuticas eficazes para o seu controle. A Biossegurança abrange também questões relacionadas a ampliação do risco de disseminação de agentes biológicos patogênicos, visando a preservação da saúde pública, do ambiente eo estabelecimento de padrões de qualidade que reflitam a efetividade das ações preventivas. Há, ainda, o risco de que agentes etiológicos com alta letalidade e alta transmissibilidade sejam utilizados com finalidades bélicas, questão que vem mobilizando os sistemas de segurança dos países, ampliando e tornando mais complexo o campo da Biossegurança. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar as medidas de Biossegurança adotadas pelos profissionais de saúde que atuam nos serviços de doenças infecto-parasitárias, em hospitais de referência, da rede pública, na cidade do Rio de Janeiro, para a contenção dos agentes biológicos frente a surtos e epidemias de origem natural, acidental ou deliberada Para isto utilizou-se um estudo descritivo, exploratório, com abordagem de análise quantitativa baseado na investigação com a utilização de formulários que foram respondidos por médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos de enfermagem dos Serviços de Doenças Infecto-Parasitárias nos hospitais: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Hospital Universitário Dr. Pedro Ernesto, Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião e o Centro Hospitalar do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Os dados obtidos foram analisados, utilizando como ferramenta estatística o software SPSS, verificando-se que as medidas de Biossegurança adotadas em todas as categorias profissionais pesquisadas não estão de acordo com o que é preconizado, sendo necessário o investimento tanto na capacitação destes profissionais através de cursos de Biossegurança, quanto nas infraestruturas hospitalares que não estão preparadas para acolher pacientes com doenças de alta transmissibilidade