Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Ruth Andrea Dotta |
Orientador(a): |
Duarte, Sebastião Junior Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50650
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Resumo: |
No Brasil, a redução das causas evitáveis da mortalidade materna constitui um grande desafio aos profissionais de saúde, haja vista a necessidade de melhorias na assistência ao prénatal, parto e nascimento. Mesmo com as diretrizes do Ministério da Saúde, que recomenda rotinas institucionais fundamentadas em critérios científicos visando a prevenção, diagnóstico e manejo de fatores que podem causar morbidade ou mortalidade materna ou neonatal, ainda assim nem todos os serviços as seguem. Assim, tem-se por objetivo analisar como é avaliado o risco gestacional em gestante, com pré-natal realizado na Atenção Primária à Saúde. Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisas envolvendo seres humanos da Fiocruz. Foi realizada no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul, em Unidades Básicas de Saúde da Família. Participaram 37 profissionais entre médicos e enfermeiros. Incluiu-se aqueles que realizam assistência pré-natal, localizados após no máximo três tentativas para a coleta de dados e somente os que atuavam em zona urbana. Solicitou-se a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido aos profissionais e às gestantes para autorizar a observação da consulta. Um instrumento para a caracterização dos profissionais e outro do tipo check-list guiou a coleta de dados, cujos procedimentos foram assinalados como: realizado, não realizado ou não se aplica. As variáveis do estudo constituíram todas aquelas recomendadas pelo Ministério da Saúde para a classificação de risco gestacional. Os dados foram digitados em planilhas do Excel e posteriormente receberam tratamento da estatística descritiva. Os resultados mais frequentes mostram que 70, 27% dos profissionais são do sexo feminino, com mais de 7 anos de formação (67, 5%), mais de 7 anos de trabalho com gestantes (62, 3%), com dúvidas quanto aos procedimentos a serem feitos na consulta pré-natal (72, 97%). Com relação a observação do que foi realizado nas consultas de pré-natal, que apresentaram a maior frequência estão: anotações em cartão da gestante (100%), a infecção urinária nas doenças preexistentes (41, 4%), o diabetes mellitus (22, 9%) dos antecedentes familiares, os sinais vitais foram aferidos em 94, 3%. Concluiu-se que os profissionais não seguem todas as recomendações propostas pelo Ministério da Saúde. A qualificação para o atendimento prénatal se deu mais no cotidiano, situação que requer a intervenção por meio da educação permanente. Recomenda-se a implementação de protocolo assistencial capaz de padronizar condutas a serem realizadas em consultas de pré-natal, desse modo a reorganização da atenção à saúde das gestantes. |