Parasitos de mamíferos domésticos da região do Parque Nacional Serra da Capivara, sudeste do Piauí - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ramos, Fernanda Gomes Castelan
Orientador(a): Chaves, Sérgio Augusto de Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24704
Resumo: O Parque Nacional da Serra da Capivara (PNSC) foi criado em 1979 e declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 1991. O presente estudo consta de análises parasitológicas de amostras fecais, para o conhecimento da parasitofauna intestinal dos animais domésticos que coabitam o Parque Nacional Serra da Capivara, no sudeste do Piauí- Brasil, e seu entorno. Foram coletadas 89 amostras de mamíferos domésticos: cão, suíno, bovino, caprino, ovino e equino. As amostras de fezes foram coletadas, entre outubro de 2004 a dezembro de 2006. As amostras foram analisadas pela técnica de sedimentação espontânea de Lutz para a busca de ovos de helmintos intestinais. No total das 89 amostras 89,9% (n=80) apresentaram formas parasitárias. Os ovos encontrados foram identificados no menor taxon possível, porém isso significou a identificação apenas da Superfamília ou Classe. Nas amostras fecais foram identificados organismos dos seguintes taxons: Ancylostomatoidea, Trichuroidea, Ascaroidea, Spiruroidea, Strongyloidea, Rhabditoidea, Trichostrongyloidea, Metastrongyloidea, Taeniidae, Eimeriidae, Anoplocephalidae e Acanthocephala. A classe Acanthocephala foi a mais prevalente nos ruminantes (bovinos, caprinos e ovinos) e equinos com: 58,8%, 60,0%, 38,5% e 52,9%, respectivamente. Nos suínos a superfamília Ancilostomatoidea foi a mais prevalente com 46,2% e, nos cães as superfamílias mais prevalentes foram Ascaridoidea e Strongyloidea com 21,4% cada. Este trabalho permitiu a observação de parasitos potencialmente patogênicos ao homem e também a ocorrência de parasitos que interferem na saúde animal.