Avaliação do desempenho da PCR em tempo real utilizando insumos nacionais em amostras biológicas de pacientes com tuberculose extrapulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Rayssa Maria Pastick Jares da.
Orientador(a): Schindler, Haiana Charifker, Montenegro, Rosana de Albuquerque
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53166
Resumo: Os vírus entéricos são causas importantes causas de gastroenterite aguda e a vigilância é fundamental para entender a dinâmica da infecção e prevenir novos casos. RV, NoV, AdV e AstV são os patógenos mais encontrados em surtos. Aqui, analisamos os aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes infectados por esses vírus, bem como o perfil molecular do NoV no estado de Pernambuco. O estudo foi composto por pacientes com gastroenterite aguda e suas amostras foram encaminhadas ao LACEN/PE para diagnóstico. Informações de variáveis clínicas e epidemiológicas foram obtidas através de questionário aplicado por profissionais de saúde e as amostras foram testadas por ensaio imunoenzimático (EIA). A identificação molecular foi realizada nas amostras positivas para NoV através de sequenciamento. De 2014 a 2017, 1.660 amostras foram coletadas em todo o Estado. A maioria foi oriunda de Recife (40.90%), seguido por Jaboatão dos Guararapes (10.06%) e Goiana (8.43%). Das 1.660 amostras, 448 (26.99%) foram positivas para pelo menos um patógeno. RV foi o mais detectado (57.81%), seguido por NoV (27.90%), AdV (10.27%) e AstV (4,02%). 18 amostras (4.02%) foram de infecções mistas, principalmente por RV e NoV. 229 indivíduos (51,11%) foram do sexo masculino e 219 (48,89%) do feminino. O grupo mais afetado foi crianças de 1 a 5 anos (40.84%) e menores de 1 ano (35.26%). Os sintomas mais prevalentes foram diarreia, fezes não sanguinolentas, vômito e febre. Nenhum padrão de sazonalidade foi observado. O norovírus GII.4 foi o genogrupo predominante e o genótipo mais prevalente foi o GII.Pe-GII.4, detectado em 16 (80.00%) amostras. Outros três genótipos também foram encontrados: GII.P16-GII.4 (10.00%), GII.P16-GII.3 (5.00%) e GII.P4-GII.4 (5.00%). Nosso estudo forneceu informações importantes sobre as características epidemiológicas dos vírus entéricos e o perfil molecular do norovírus no estado de Pernambuco.