Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Castex, Monica de Gouveia |
Orientador(a): |
Abrantes, Shirley de Mello Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39434
|
Resumo: |
A Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs o protocolo de tratamento quimioterápico padrão para a tuberculose utilizando associações de fármacos formulados em doses fixas e adequadas conforme a fase da doença e faixa de peso do paciente. Essa medida visou reduzir a ocorrência de novos casos da doença e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos envolvidos na terapia. Nessas associações, a isoniazida e a rifampicina estão sempre presentes. Frente a essa demanda, a indústria farmacêutica busca continuamente manter a qualidade dos produtos antituberculose assegurando cumprir as exigências relativas ao registro sanitário e a sua responsabilidade legal com a segurança, qualidade e eficácia dos medicamentos. Dessa forma, é necessária a prática de um sistema que incorpore as Normas de Boas Práticas de Fabricação e de Laboratório, nas quais os estudos da validação constituem parte essencial desse processo. Ao mesmo tempo, para o combate de uma doença como a tuberculose, cujo custeio se faz gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, a disponibilização de metodologias analíticas confiáveis, rápidas, de baixo custo e menos poluentes, mostra-se extremamente interessante ao orçamento público, particularmente no Brasil, que galgou a sexta colocação no ranking dos maiores consumidores de medicamentos no mundo. A eletroforese capilar (EC) é uma ferramenta analítica que vem se desenvolvendo rapidamente nas últimas duas décadas, por ser uma técnica de alto desempenho e baixo custo, requerer menor volume de amostra e exigir pouca ou nenhuma utilização de solventes orgânicos, além de baixo impacto ambiental. Neste trabalho realizou-se a validação de uma metodologia para análise de isoniazida e rifampicina em comprimidos de Doses Fixas Combinadas (DFC) por EC. As condições da EC foram: capilar de sílica fundida recoberto com poliimida de 64,5 cm de comprimento total (56 cm de comprimento efetivo) e 50 µm de diâmetro interno; tensão: 20 kV; temperatura do cassete: 25 ˚C; varredura Detector por Arranjo de Diodos - (DAD): monitorando o comprimento de onda de 200 nm; introdução das amostras: hidrodinâmica por pressão a 25 mbar/3s de amostra, seguida de 25 mbar/2s de eletrólito. Eletrólitos: soluções contendo 60 mM de borato de sódio pH 9,85. A metodologia analítica empregada provou ser aplicável para a determinação quantitativa de isoniazida e rifampicina nos comprimidos de DFC. Comprovou-se que a faixa de trabalho é linear para o intervalo de concentração de 200 a 700 µg/mL e 500 a 1000 µg/mL para isoniazida e rifampicina, respectivamente. A matriz do comprimido 2 em 1 não influencia nas respostas obtidas para análise de isoniazida e rifampicina. A repetibilidade da rifampicina e isoniazida de 3,17 % e 2,64 %, respectivamente, foram aceitáveis quando comparadas com o critério de aceitação de 3,30 % obtido para o coeficiente de variação de repetibilidade calculado pela equação de Horwitz. A precisão intermediária da isoniazida e rifampicina de 1,41 % e 1,67 %, respectivamente, foram aceitáveis quando comparadas ao coeficiente de variação de reprodutibilidade de 1,97 % e 1,67 % para isoniazida e rifampicina, respectivamente, calculados pela equação de Horwitz. As faixas de recuperação de 92,16-95,00 % para isoniazida e 97,59-98,41 % para rifampicina foram aceitáveis para o critério de aceitação do International Conference Harmonization. |