Implantação da rede estadual de reabilitação física em Pernambuco: uma avaliação na perspectiva da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Maria Luiza Lopes Timóteo de
Orientador(a): Lima, Maria Luiza Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10655
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a implantação da Rede de Reabilitação Física em Pernambuco na perspectiva da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência. Foram estudados oito municípios com mais de 100 mil habitantes e 27 serviços de reabilitação física. O desenho da investigação foi um estudo de caso, com foco avaliativo do tipo análise de implantação. Foram entrevistados os coordenadores da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência do Estado e dos municípios; gerentes dos serviços de reabilitação física e de dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e o presidente do Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência. Somaram 38 indicadores analisados, em três dimensões: gestão, atenção à saúde e controle social. Na análise das entrevistas utilizaram-se os princípios da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontam as seguintes características para organização da rede de reabilitação física: grande concentração dos serviços de reabilitação na Mesorregião Metropolitana do Recife (74,1 por cento); Recife foi o único município que possui serviços de diagnóstico de eletromiografia, potenciais evocados e avaliação urodinâmica; nenhum município atende as normas de acessibilidade preconizadas; os profissionais com maior representatividade, foram Fisioterapeutas (35 por cento), Assistentes Sociais (13 por cento), Psicólogos (12,7 por cento) e Fonoaudiólogos (10,8 por cento). A implantação em Pernambuco foi classificada como Intermediária, considerando os critérios estabelecidos. Tanto o contexto político como o estrutural mostraram-se favoráveis para a implantação da rede em nível estadual, diferentemente do nível municipal, que apresentou contextos não favoráveis. Há um considerável empenho, por parte da gestão estadual, para avançar com a implantação da Rede de Reabilitação Física, porém, este propósito só se efetivará caso haja maior envolvimento e colaboração por parte dos municípios