Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Erotildes de Souza |
Orientador(a): |
Souza, Edinilsa Ramos de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30945
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Resumo: |
Este estudo exploratório buscou identificar tecnologias educativas que possam subsidiar as ações dos profissionais de diversas áreas, que atuam com crianças, para prevenção primária do abuso sexual. Trata-se de uma pesquisa de base qualitativa que teve como objetivo principal analisar tecnologias educativas para prevenção do abuso sexual contra crianças, elaboradas por instituições acadêmicas e de defesa dos direitos das crianças, nacionais e transnacionais, produzidas no período de 2000 a 2016. Para tanto, realizou-se um estudo de revisão da literatura e foram adotadas duas estratégias para coleta dos dados: (I) uma revisão bibliográfica em bases de dados acadêmico-científicas para levantamento das tecnologias educativas já analisadas em outras pesquisas, (II) uma análise documental por meio do acesso a sites de organizações governamentais, não governamentais e privadas, para levantamento das tecnologias educativas elaboradas e/ou adotadas por esses atores sociais. Essas estratégias resultaram na identificação de 28 tecnologias educativas, aptas para os propósitos do estudo, sendo todas levantadas pelo método de análise documental Por meio da análise dos dados, com uso de princípios da análise de conteúdo temática, destacam-se como principais achados: o protagonismo das organizações não governamentais, e seu trabalho em parceira estratégica com o Estado e empresas privadas, contribuiu para a criação de diversas tecnologias para prevenção de violências contra crianças; entre as estratégias propostas, pelos documentos analisados, o fomento à participação infantil é apresentado como ação relevante para prevenção do abuso sexual (por valorizar a fala das crianças e incentivar a escuta por parte dos adultos), o trabalho intersetorial (por meio da constituição de Redes locais), ações que estimulem a maior participação dos pais (homens) no cuidado das (os) filhas (os) e a transformação de masculinidades são apontadas como estratégias importantes para revisão de valores e práticas culturalmente aprendidas que favorecem a perpetuação desse tipo de violência. Entre os temas propostos para abordagem com crianças, famílias e profissionais, estão as temáticas sexualidades, gênero, raça/etnia e diversidades e diferenças. Conclui-se com recomendação para que tecnologias sejam adaptadas aos contextos onde serão implementadas e que os profissionais sejam capacitados para seu uso. Recomenda-se também a realização de pesquisas que explorem aspectos inerentes à construção dessas tecnologias e de seus proponentes, bem como realizem avaliação das mesmas Texto em português |