Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Jaqueline Silva |
Orientador(a): |
Ribeiro, Guilherme de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10291
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Resumo: |
A dengue é atualmente um dos principais problemas de saúde pública do mundo e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a doença que mais acomete o homem na atualidade. Sua incidência vem aumentando e estima-se que 50-100 milhões de pessoas desenvolvam a doença a cada ano no mundo. O diagnóstico laboratorial da dengue é realizado por diferentes tipos de testes, entre eles estão o isolamento viral, o RT-PCR, e a detecção por ELISA ou por meio de testes rápidos do antígeno viral NS1 e de anticorpos IgM específicos contra o vírus. A fim de contribuir para um melhor entendimento sobre a validade destes testes em diferentes circunstâncias, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a validade dos diferentes métodos laboratoriais no diagnóstico da dengue. A sensibilidade dos testes diagnósticos, ELISA IgM, ELISA NS1 e RT-PCR, foi avaliada de forma individual e de forma combinada utilizando amostras de soro de 623 pacientes incluídos em um estudo prospectivo de vigilância de base populacional entre fevereiro e julho de 2010. A sensibilidade destes testes também foi avaliada de acordo com a duração dos sintomas, com o tipo de infecção (primária vs secundária) e, por sorotipo infectante. A especificidade de cada método foi avaliada em um grupo de amostras de pacientes com diagnóstico laboratorial de leptospirose, hepatite, doadores de sangue e indivíduos sadios. Os resultados encontrados mostraram que 240 (38%) dos pacientes com doença febril aguda apresentaram dengue no período do estudo sendo que 194 (81%) dos pacientes com dengue representavam pacientes com infecções secundárias, o sorotipo predominante foi o DENV-2 (70%). As sensibilidades do RT-PCR, do ELISA NS1 e do ELISA IgM na amostra de fase aguda foram de 83,3%, 31,7% e 30%, respectivamente. O uso combinado do teste RT-PCR e do teste ELISA IgM em uma amostra de fase convalescente foi capaz de identificar 100% dos casos confirmados de dengue. As especificidades encontradas variaram de 97% a 100% para o ELISA NS1 e de 55% a 85% para o ELISA IgM. Os resultados indicam que na fase aguda da doença o RT-PCR é mais sensível a detecção de anticorpos IgM e do antígeno NS1 por ELISA, entretanto, o uso de métodos diagnósticos adicionais pode ser necessário em pacientes com uma suspeita da doença e resultado negativo do RT-PCR. |