Ecomuseu Ilha Grande: sustentabilidade, cidadania e resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Rosana Gomes dos Santos
Orientador(a): Pinheiro, Marcos José de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Casa de Oswaldo Cruz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36548
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar o processo de implantação do Ecomuseu Ilha Grande (Ecomig), visando a apresentação de estratégias de planejamento futuro. Localizado em Vila Dois Rios, município de Angra dos Reis, região da Costa Verde do Rio de Janeiro, o Ecomig passou a ocupar a área onde funcionava o Instituto Penal Cândido Mendes, até o ano de 1994, quando foi implodido pelo governo estadual. A partir de então, em função de um Termo de Cessão de Uso, o local passou a ser administrado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que deveria criar um museu que preservasse o respectivo patrimônio. Trata-se de um lugar de memória de grande relevância, que reúne elementos históricos associados ao meio ambiente e à cultura. Primeiramente, pelo fato de fazer parte da história política do país, tendo em vista o entrelaçamento com o sistema prisional federal, fator constante de conflito social e de violação dos direitos civis. Outrossim, em função dos valores sociais e econômicos devidamente relacionados. Baseado tanto em pesquisa documental, quanto nos relatos do moradores, pesquisadores e gestores do ecomuseu, o trabalho pretende demonstrar a capacidade de transformação desse bem cultural, capaz de conjugar passado, presente e futuro, agregando território, patrimônio e comunidade.