A qualidade do ar na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: a saúde pública como elo central de articulaçãoe suas implicações na gestão integrada saúde e ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Vinicius de
Orientador(a): Ferreira, Aldo Pacheco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4340
Resumo: O tráfego motorizado e as indústrias são responsáveis pela degradação ambiental, particularmente no que diz respeito à qualidade do ar dos grandes centros urbanos mundiais, com efeitos na saúde dos setores mais carentes da população exposta, sobretudo em crianças e idosos. No Rio de Janeiro, a dimensão do problema de saúde relacionado à poluição atmosférica ainda é pouco conhecida. Este estudo avaliou o nível de degradação da qualidade do ar no município a partir do tratamento e da avaliação dos registros de concentrações de poluentes atmosféricos gerados continuamente pela rede de monitoramento da qualidade do ar da SMAC entre 2001 e 2004, e sua correlação com estudos transversais e longitudinais que relacionavam tais concentrações com seus efeitos à saúde da população local, no que tange a problemas respiratórios. Foi aplicado um questionário semi-estruturado para avaliar os indicadores apropriados de qualidade do ar, a eficiência das redes de monitoramento, os efeitos da poluição atmosférica na saúde da população local, o processo de construção de políticas públicas em ambiente e saúde e a adoção de instrumentos de gestão sócio-ambiental. Os resultados indicaram que a qualidade do ar na Cidade do Rio de Janeiro é regular e que o PM 10 é o poluente prioritário entre aqueles regularmente monitorados. A taxa de retorno de questionários respondidos foi de 35%. Com base na discussão das respostas e na literatura consultada, foi proposto um modelo de gestão sócio-ambiental para a qualidade do ar, e um plano de ação para a construção de políticas públicas para a melhoria da qualidade do ar na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.