Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rolim, Mara Diana |
Orientador(a): |
Lima, Sheyla Maria Lemos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24318
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Resumo: |
O perfil nutricional, o padrão alimentar e o padrão de ocorrência de doenças tem se modificado nas últimas décadas no país. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN é um instrumento de monitoramento do perfil nutricional e das condições de alimentação da atenção básica do Sistema Único de Saúde – SUS. Suas informações fornecem subsídio para a orientação de práticas no local da coleta de dados e para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas nas três esferas de gestão, além de potencializar o controle social. Acredita-se que as informações disponibilizadas pelo SISVAN são subutilizadas na gestão das ações de alimentação e nutrição e na implementação da Política de Alimentação e Nutrição – PNAN pelas Secretarias Municipais de Saúde em Minas Gerais. O objetivo do estudo foi avaliar o uso do SISVAN como instrumento de informação para o planejamento, gestão e avaliação de ações e serviços de alimentação e nutrição no âmbito municipal. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com representatividade estadual, composto por uma amostra aleatória estratificada que considerou o porte populacional, a cobertura de crianças menores de 10 anos acompanhadas pelo SISVAN e cadastradas no Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB. Os responsáveis pelo SISVAN informaram coletar dados de peso (99%), altura (98%) e consumo alimentar (36%) em atendimento individualizado (79%) e no dia agendado para os beneficiários do programa Bolsa Família (65%). Os dados foram registrados no SISVAN Web (25%), no módulo de gestão do Programa Bolsa Família (12%) e em ambos os sistemas (60%). Observou-se que 50% dos responsáveis pelo SISVAN fazem coleta de dados, 55% digitação, 53% não analisam os dados, 59% não recomendam ações e 71% não executam ações. As principais dificuldades referiram-se aos equipamentos antropométricos (54%), sobrecarga de trabalho do enfermeiro (50%) e internet lenta (48%). Os achados indicam que a grande maioria dos responsáveis pelo SISVAN não executam as atividades que expressariam o seu uso como base para a tomada de decisão confirmando a hipótese de que as informações geradas pelo SISVAN não tem sido utilizadas para orientar a gestão das ações e serviços de nutrição em sua potencialidade. |