O Campo político da saúde do trabalhador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Sodré, Francis
Orientador(a): Machado, Jorge Mesquita Huet
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4744
Resumo: A pesquisa tem como objeto de estudo a política de saúde do trabalhador do estado do Espírito Santo, durante o período de 1991 a 2001, quando se inicia o processo de descentralização da saúde através do SUS. Como unidade de análise selecionamos a Secretaria Estadual de Saúde (SESA). Os principais objetivos são: identificar os principais atores sociais envolvidos; analisar os princípios, diretrizes e estratégias da política de saúde estadual; caracterizar as ações de saúde do trabalhador no campo da saúde pública do estado e delinear o arranjo institucional em cada uma das gestões. Para a discussão teórica adotamos os estudos sobre as categorias: política de saúde e saúde do trabalhador. A metodologia utilizada, iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. Utilizou-se a técnica da entrevista aos principais atores sociais envolvidos desde a fase da formulação das ações de saúde do trabalhador, além da pesquisa documental, em acervos pessoais e arquivos públicos estaduais, com jornais, planos estaduais de saúde e relatórios das gestões de toda a década de 90. As principais ações, aqui sintetizadas, foram: o surgimento de grupos informais de discussão sobre o tema; a criação de ambulatórios de doenças ocupacionais; implantação de um programa de atendimento voltado para a saúde do trabalhador no município de Vitória e o surgimento de um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador através de um acordo entre a SESA e a Prefeitura Municipal de Vitória. Desde a formulação à implementação, destacou-se a importância dos profissionais de saúde que participaram do movimento de reforma sanitária no Espírito Santo, dos principais sindicatos, professores e alunos universitários e técnicos do Ministério do Trabalho na continuidade dessas ações de saúde pública durante as três gestões estaduais da década de 90.