Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Vale, Scheila Regina Gomes Alves |
Orientador(a): |
Teixeira, Liliane Reis,
Bonfatti, Renato José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14054
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Resumo: |
Tendo como objetivo compreender as situações de trabalho, por intermédio da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), e propor melhoria nas condições de saúde e trabalho, foi realizado um estudo observacional descritivo do tipo transversal, com duzentas e setenta e cinco quebradeiras de coco babaçu, no município de Itapecuru-Mirim,/MA. A análise ergonômica do trabalho e instrumentação no método OWAS e RULA, as observações de campo apoiadas pelos registros de imagens (fotos e vídeos), questionários aplicados e entrevistas com informantes-chaves subsidiaram a compreensão do trabalho das quebradeiras, e, de modo particular, a atividade real na quebra do coco babaçu. A existência de sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho, foi verificada por intermédio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, e 93,5 por cento das quebradeiras de coco babaçu afirmaram sentir dor ou desconforto, nos últimos doze meses, que acreditam estar relacionado com seu trabalho, sendo a dor lombar prevalente em 57 por cento dos casos. Riscos biomecânicos foram evidenciados em todas as etapas integradas do trabalho das quebradeiras: coleta, transporte e quebra dos cocos. Trabalho estático, como as posturas mantidas nos membros inferiores e em um dos braços na atividade de quebra do coco, e ainda os sintomas osteomusculares apresentados indicam a lombalgia como patologia que acomete as quebradeiras de coco babaçu. A autonomia de poder decidir sobre o seu trabalho, a boa integração com seus pares, apresentaram-se como favoráveis no alívio da carga de trabalho, estimulando a satisfação no trabalho e contribuindo para a continuidade dessa atividade laboral secular. Resultados das avaliações das condições de saúde e trabalho, enfatizados nos relatos das informantes-chaves, demonstraram a necessidade de mudança na atividade de quebra tradicional do coco babaçu. Melhorias como o uso de bolsa costal, construção de mesa de trabalho adaptada, uso de cadeira regulável e pausas regulares são algumas das recomendações ergonômicas sugeridas. |