Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Castro, Daniele Pereira de |
Orientador(a): |
Garcia, Eloi de Souza,
Penna, Patrícia de Azambuja |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4125
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Resumo: |
Nesta tese, foram investigados fatores que interferem no desenvolvimento dos parasitas, Trypanosoma cruzi e T. rangeli, no inseto-vetor, Rhodnius prolixus, com a administração de substâncias extraídas de Physalis angulata, fisalinas, bem como fatores relacionados a microbiota bacteriana intestinal do inseto, como Serratia marcescens. As fisalinas B, D, F e G administradas junto ao sangue alimentar não alteraram a fisiologia de ninfas de 5° estádio de R. prolixus, entretanto quando inoculados com T. rangeli ou Enterobacter cloacae b12 causaram alta mortalidade. Nos insetos tratados com fisalina B e infectados com parasita observou-se diminuição na formação de microagregados de hemócitos e produção de óxido nítrico. As fisalinas B e F reduziram a atividade de lisozima e a fisalina D reduziu a atividade antibacteriana, ambas de insetos inoculados com bactéria. Insetos tratados com as fisalinas B, D, F e G exibiram reduç§es significativas na atividade fagocitária. O tratamento dos insetos com as fisalinas B, F e G e inoculação de bactéria ocasionou menor contagem na formação de microagregados de hemócitos e o tratamento com as fisalinas B e F menor n·mero de hemócitos circulantes na hemolinfa. As atividades de fagocitose e microagregação de hemócitos inibidas pelo tratamento oral com fisalina B foram revertidas pela inoculação de ácido. O tratamento dos insetos com fisalina B não alterou a atividade da PLA2, porém aumentou a atividade de PAF-AH. Noutro enfoque da interação inseto-parasita, foram estudados os efeitos citotóxicos da S. marcescens. Ensaios in vitro, de incubação da bactéria com T. cruzi ou T. rangeli juntamente com o carboidrato D-manose (0,2M) resultaram na proteção dos parasitas da adesão e da lise de S. marcescens (variantes SM365 e RPH) numa relação dose dependente. Entretanto, a D-manose não interferiu na atividade hemolítica das variantes SM365 e RPH de S. marcescens. Enquanto com estas variantes a adesão das bactérias ao parasita ocorria em apenas alguns segundos, a variante DB11 não aderiu e não lisou o parasita. A adesão bacteriana é densa e compacta e ocorre por finos filamentos que com o tempo se desenvolve formando biofilme em volta da superfície do parasita lisado. Portanto, concluímos que dentre os fatores que interferem na interação entre inseto e T. cruzi e T. rangeli estudados, podemos citar as fisalinas e S. marcescens por suas atividades imunosupressoras e lítica contra os parasitas, respectivamente. Enquanto a fisalina B atua diminuindo os níveis de análogo de PAF (iPAF) na hemolinfa e elevando os níveis de PAF-AH, com ação inibitória sobre o sistema imune de R. prolixus, a bactéria S. marcescens lisa parasitas resultando em formação de biofilme, os quais regulam, direta ou indiretamente, o desenvolvimento do parasita no inseto vetor |