Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Vanessa Conceição Rocha Araújo de |
Orientador(a): |
Silva, Denise Oliveira e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13294
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Resumo: |
As mudanças no estilo de vida e as alterações no padrão de consumo alimentar da população contemporânea contribuíram para as contradições do perfil nutricional e epidemiológico dessas populações e, nesse contexto, a promoção da alimentação saudável aparece como uma ação estratégica das políticas públicas, direcionadas à alimentação e nutrição como recurso na prevenção de doenças e promoção da saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde publica o Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB), instrumento que contém diretrizes alimentares oficiais para a população brasileira, e que apresenta seis atributos conceituais da alimentação saudável: acessibilidade física e financeira, sabor, cor, variedade, harmonia e segurança sanitária. Nesse cenário, o profissional de saúde aparece com grande potencial de educador e formador de opinião na abordagem da alimentação saudável. O presente estudo utiliza dados secundários da pesquisa conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais de saúde na promoção da alimentação saudável no Distrito Federal, realizada em 2008-2009 e, analisa os fatores conceituais da alimentação saudável na visão de 243 enfermeiros e 237 médicos, com base nos atributos propostos pelo GAPB. Na análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise fatorial, que demonstrou que, do total das dezesseis variáveis analisadas na pergunta sobre o conceito da alimentação saudável, houve o agrupamento de cinco fatores para as duas categorias profissionais. Os resultados demonstram que tanto enfermeiros como médicos percebem o fenômeno biológico e sociocultural da alimentação. Os atributos socioculturais e de comensalidade estão no fator 1(um), com 17,3 por cento e 20,8 por cento de variância explicativa para enfermeiros e médicos, respectivamente, representando a 'força' que esse fator possui. Além disso, o grupo médico agrega, nesse fator, o atributo da acessibilidade física e financeira, ampliando a discussão do conceito de alimentação saudável. Os demais fatores encontrados na pesquisa encontram-se nas dimensões biológico-higiênica e segura da alimentação e dos seus benefícios para a qualidade de vida. Os resultados apontam a valoração da comensalidade como questão agregadora dos atributos da alimentação saudável do GAPB, que é algo positivo e que pode permitir inferências iniciais sobre a importância dos aspectos socioculturais na promoção da alimentação saudável na atenção básica |