Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rabello, Renata dos Santos |
Orientador(a): |
Struchiner, Claudio José,
Carvalho, Marilia Sá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20944
|
Resumo: |
Esta tese teve como objetivo analisar os fatores sociais e de saúde associados à cobertura da ESF no território de Manguinhos, município do Rio de Janeiro, utilizando dados oriundos de um inquérito de saúde comparados aos dados oficiais obtidos no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Relacionou-se por meio da técnica de Linkage os registros desses dois instrumentos visando identificar a população de fato registrada no SIAB. Os resultados desta pesquisa apontaram que domicílios próprios contendo um maior número de moradores, menor renda per capita, e idosos em sua composição familiar têm mais chance de estar cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Um totalde 596 registros foram linkados, ou seja, 62,4 por cento dos 955 domicílios entrevistados e, cerca de 18 por cento dos domicílios não informam estar cadastrados e nem foram linkados, são as famílias que provavelmente não são assistidas pela ESF. A dificuldade em se relacionar domicílios e famílias constitui um dos problemas identificados no SIAB que indicam a baixa contribuição deste sistema para a avaliação dos serviços de atenção primária. Apesar da atividade de cadastramento ser complexa e de difícil execução, esta é o alicerce para o planejamento e gestão das equipes. Estratégias visando a qualificação das informações sobre a ESF e a adesão ao cadastro precisam ser divulgadas para a população e as lideranças comunitárias visando a melhor organização do processo de trabalho dos ACS, por meio da incorporação de tecnologias como mapas e tablets. A prática de educação permanente precisa ser valorizada para o planejamento das ações e diagnóstico local da situação de saúde. |