Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Eduardo Castello Branco Tinoco |
Orientador(a): |
Santos, Tereza Cristina dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9069
|
Resumo: |
A alcachofra (Cynara scolymus L.) é uma espécie vegetal conhecida desde a antiguidade, preconizada por suas ações coleréticas e diuréticas. A ação farmacológica e terapêutica das folhas de alcachofra não é devida exclusivamente à cinarina, mas a um conjunto de constituintes quimicamente semelhantes denominados polifenóis. Muitos métodos analíticos são citados na literatura para a quantificação do teor de cinarina ou de ácido clorogênico presente na folhas de alcachofra ou em preparações farmacêuticas. Neste trabalho foram utilizadas duas metodologias oficiais: da Farmacopéia Européia 5. edição (2006) e a da Farmacopéia Brasileira 3. edição (1977). Uma terceira metodologia foi desenvolvida a validada, utilizando o reativo de Arnow como agente complexante dos polifenóis totais. Uma amostra de extrato seco de alcachofra e três amostras de fitoterápicos encontradas no mercado foram analisadas. Na amostra de extrato seco analisada pela metodologia da Farmacopéia Européia foi encontrado um teor de ácido clorogênico (0,16 por cento) bem inferior ao mínimo estabelecido pela própria Farmacopéia de 0,8 por cento para as folhas de alcachofra. O método espectrofotométrico da Farmacopéia Brasileira mostrou-se inexato e com grande variação de resultados encontrados. O método com o reativo de Arnow foi considerado linear, exato e repetitivo e de menor custo, rapidez e praticidade quando comparado com o método por CLAE da Farmacopéia Européia. |