Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Melo, Ana Cláudia Caminha de |
Orientador(a): |
Maciel, Elvira Maria Godinho Seixas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13918
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Resumo: |
A situação de insegurança alimentar, especialmente quando expressa pela fome, é prevalente em pessoas que vivem na pobreza. Esse fenômeno complexo que atinge atualmente quase um milhão de pessoas no mundo, pode ser explicado por diversos fatores, sendo as dificuldades no acesso aos alimentos uma das principais causas. A grande maioria das pessoas que se encontram na situação de insegurança alimentar por falta de acesso aos alimentos pertencem à população do campo. Sendo as escolas agrícolas vocacionadas para atender à classe trabalhadora agora por meio da nova ideia proposta pelo documento (Re) significação do ensino agrícola da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio de 2012 deve agora privilegiar o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, visto que por muito tempo esteve focado em atender às grandes empresas do agronegócio. Conhecer como pensam e ensinam os professores de uma escola agrícola sobre a relação entre a segurança alimentar, os modos de ocupação e uso da terra e a relação disso na saúde da população é importante, pois geram efeitos diretos sobre a formação dos alunos. Entendendo que os estudantes serão os futuros profissionais, o objetivo desse estudo foi desvelar os conhecimentos e percepções de estudantes de Agropecuária sobre os modos de produção agrícola patronal e familiar e suas consequências para população. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória por meio de entrevistas individuais e grupos focais com os alunos regularmente matriculados no curso técnico subsequente em agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-Campus Maracanã. A coleta de dados foi precedida de revisão bibliográfica, seguida da pesquisa de campo com a realização de entrevistas semiestruturadas e grupos focais com alunos e professores. A análise descritiva dos dados deu-se por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo que é uma técnica de organização do material resultante do trabalho de campo, geralmente de falas oriundas de entrevistas. Percebemos que a formação profissional dos técnicos em agropecuária deixou a desejar quanto aos conteúdos que abordam a questão da segurança alimentar com foco nos impactos sociais causados pelo modelo de produção agrícola predominante no Brasil. Dessa forma, prejudica o futuro profissional a ter uma visão crítica deste modelo de produção, que é gerador de desigualdades sociais podendo comprometer sua atuação como agente de desenvolvimento rural frente aos agricultores familiares. |