Análise do impacto das condições bucais autopercebidas na qualidade de vida dos servidores da região metropolitana do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Melo, Ana Cláudia de Souza
Orientador(a): Moreira, Rafael da Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31931
Resumo: Tradicionalmente a odontologia utiliza recursos clínicos para diagnosticar as condições de saúde bucal, sendo estes limitados por não informarem o impacto que a condição bucal gera na qualidade de vida dos trabalhadores. A Odontologia do Trabalho, especialidade que tem como objetivo a busca permanente da compatibilidade laboral e a preservação da saúde bucal do trabalhador; entende que aquele que trabalha com satisfação, produz com maior desempenho e qualidade suas tarefas. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar o impacto das condições bucais autopercebidas na qualidade de vida dos servidores da região metropolitana do TRT de Pernambuco. Trata-se de um Estudo quantitativo de corte transversal, utilizando uma amostra estratificada de 360 indivíduos. Dados foram coletados por meio de questionários autopreenchidos contendo os seguintes domínios: Questionário sobre o perfil sócio-demográfico e funcional da amostra, Códigos e critérios para a necessidade autoreferida de tratamento odontológico para cárie, prótese e doença periodontal e Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Na análise dos dados foram utilizados testes estatísticos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram média de idade de 43,9 anos, predominância do sexo feminino (57,5%), nível superior (88,9%), lotação na Área Judiciária (43,9%), tendo a maioria (67,2%) jornada maior ou igual a 40 horas semanais. Precisam de tratamento estético para algum dente (60,8%). Diferença significativa na avaliação para necessidade ou não de tratamento nas gengivas, mau hálito ou mobilidade dentária no OHIP-14 estando a “Limitação funcional” e o “Desconforto psicológico” presentes. A prevenção de doenças e a promoção de saúde bucal no ambiente de trabalho interferem no cotidiano dos servidores com reflexos sobre sua qualidade de vida.