Caracterização genotípica e avaliacão da susceptibilidade antimicrobiana de cepas patogênicas de Escherichia coli isoladas de queijo Minas Frescal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dias, Mariana Tavares
Orientador(a): Filippis, Ivano de, Marin, Victor Augustus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8328
Resumo: As doenças transmitidas por alimentos (DTA), causadas por micro-organismos, representam um importante problema de saúde pública, com ênfase especial aos países em desenvolvimento. O queijo Minas Frescal é um produto tipicamente nacional, de tecnologia simples e de larga aceitação no país, o que faz de sua produção uma importante atividade econômica. Diversos surtos de DTA, associados ao consumo de queijos contaminados têm sido relatados. A Escherichia coli (E. coli), é o bacilo anaeróbio facultativo predominante da microbiota intestinal de humanos e animais, encontrando-se amplamente distribuída no ambiente. De modo geral, essa bactéria é considerada um comensal inofensivo, no entanto, diversas cepas apresentam potencial patogênico. Ao menos seis categorias são descritas: E. coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli produtora de toxina Shiga (STEC), E. coli enteroagregativa (EAEC), E. coli enteroinvasivara (EIEC) e E. coli produtora de aderência difusa (DAEC). Este estudo teve como objetivo isolar, avaliar a susceptibilidade antimicrobiana e caracterizar genotipicamente, as cepas patogênicas de E. coli, isoladas de queijo Minas Frescal comercializados na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram analisadas trinta amostras, sendo 22 com algum selo de Serviço de Inspeção e 8 de origem artesanal. Cinco cepas EPEC (MTD1, MTD2, MTD3, MTD4 e MTD5) foram isoladas, caracterizadas genotipicamente e confirmadas pela amplificação do gene eae. A avaliação da susceptibilidade antimicrobiana revelou 40% de resistência a ampicilina e 40% de perfil de resistência intermediária a associação ampicilina-sulbactam. As cepas isoladas não revelaram a presença de enzimas β-lactamase de amplo espectro (ESBL)...