Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Daniel Rocha |
Orientador(a): |
Firmo, osélia Oliveira Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33944
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Resumo: |
Objetivo: compreender como a pessoa idosa percebe incômodos- sofrimentos, ligados ao seu cenário atual, e outros experienciado s ao longo da vida, que remetem ao processo de fragilização; buscar uma compreensão, a partir da visão de idosos em processo de fragilização, sobre como tecem sua re siliência. Método: estudo qualitativo, ancorado na Antropologia Interpretativa. Foram selecionados idosos participantes no banco de dados da Rede FIBRA - entre aqueles classificados como “robustos” ou “pré-frágeis” em 2009, no polo Belo Hor izonte, Minas Gerais, Brasil, segundo o referencial do fenótipo de fragilidade de Fr ied et al. Foram entrevistados 15 idosos em 2016, de diferentes sexos, idades, ren da, religião, condição funcional. Foi utilizado o modelo de análise “Signos, significados e ações” que possibilita a compreensão dos elementos significativos para uma po pulação ler uma determinada situação e se posicionar diante dela. Resultados: da análise emergiram as categorias: A) Sobre fragilização: a) o sofrimento ao longo da vida e b) Adoecimentos e os recursos para lidar com eles. B) So bre resiliência: a) construção de vínculos. b) reinvenção de si mesmo. c) a religio sidade. Conclusão: os entrevistados narram sofrimentos de diferentes aspe ctos que constituem a sua vida, do nascer ao envelhecer, conforme experiências que s ignificam dores, perdas, aprendizado. As narrativas nos aproximam da percepçã o da fragilidade como sendo constitutiva do ser humano. Os idosos constroem res iliência na sua ligação com as pessoas próximas, na busca de soluções, e na experi ência religiosa. A tessitura da resiliência – articulação, navegações e negociações e ntre o processo de fragilização, as vinculações afetivas, os recursos d isponíveis – apresenta-se como experiência que permite o encontro com o que faz sen tido e as alegrias possíveis, apesar de. |