Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Leonor Fernandes Teixeira |
Orientador(a): |
Couto, Ricardo David |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15123
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: as doenças cardiovasculares acometem milhares de pessoas no mundo, sendo a doença aterosclerótica a de maior morbimortalidade. Além disso, a aterosclerose pode manifestar-se precocemente dada a presença de dislipidemias, processos inflamatórios e alterações metabólicas como a diabetes. OBJETIVO: avaliar se existem diferenças no remodelamento da HDL e atividade antioxidante entre pacientes diabéticos e não diabéticos com doença aterosclerótica. Ainda, identificar, quantificar e estimar biomarcadores relacionados ao remodelamento de partículas lipoprotéicas e ao risco cardiovascular em função da concentração de colesterol na HDL, colesterol livre total, LDL-C, apoB, apoA-I, atividade da paraoxonase 1 (PON1), razões de risco como TG/HDL-C, LDL-C/ApoB, HDL-C/apoA-I, PON1/apoA-I, apoA-I/ApoB e tamanho estimado de partículas de HDL, LDL, glicemia, insulina e HbA1c. MÉTODOS: foram selecionados por conveniência 69 pacientes do sexo masculino, entre 18 e 75 anos, oriundos da enfermaria de cardiologia do Hospital Ana Neri, subdivididos em dois subgrupos: diabéticos e não diabéticos, ambos, com doença aterosclerótica coronária. Foram utilizadas metodologias enzimáticas, imunoturbidimétricas e nefelometricas nesse estudo. RESULTADOS: dos achados da comparação direta entre os grupos apenas a glicemia de jejum foi significativamente diferente (Teste t; p<0,05). Embora não significante o valor do colesterol não esterificado (CL) foi, em média, quatro vezes maior nos diabéticos quando comparado aos não diabéticos. A análise de correlação linear mostrou achados importantes do ponto de vista fisiológico, como correlação positiva entre CL e HDL-C (r=0,617; p<0,01083) e razão apoA-I/apoB e insulina (r=0,489; p<0,02095) nos diabéticos, e correlação negativa entre PON1/apoA-I com CL (r=-0,499; p<0,0065) e HDL-C com HbA1c (r=-0,444; p<0,0324) nos pacientes não diabéticos. CONCLUSÃO: Os achados desse estudo mostram que o cálculo das razões utilizadas para a análise de risco cardiovascular foram importantes indicadores quando correlacionados com marcadores séricos sugestivos de risco cardiovascular na população masculina diabética deste estudo. |