"Professora, aceita que dói menos": dos aforismos cotidianos ao racismo e sexismo produtores de sofrimento docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Caixeta, Izabela Amaral
Orientador(a): Guizardi, Francini Lube
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50608
Resumo: A pesquisa ocorreu entre os anos de 2018 e 2020 no âmbito do Mestrado Profissional em Políticas Públicas em Saúde da Fiocruz/Brasília. Como objetivo geral, considerando o contexto de adoecimento docente na educação básica, buscou compreender como o racismo e o sexismo, operando de formas estruturais, incidem na produção do sofrimento de professoras e professores. Tendo como destaque as altas taxas de absenteísmo (afastamento do trabalho) docente na rede pública do Distrito Federal, os objetivos específicos envolveram traçar um panorama crítico do fenômeno do absenteísmo docente, bem como sistematizar contribuições epistêmicas contra-coloniais para análise desse fenômeno de adoecimento, em especial diálogo com a saúde coletiva e a educação. Como resultados cotejados é possível perceber uma relação estreita entre saúde e iniquidades refletida na docência e necessariamente em todo ambiente escolar. Aponta-se para a importância da formação antiepistemicida, antirracista e antissexista na escola para a construção de novas subjetividades promotoras de saúde.