Análise das práticas relacionadas a imunização em unidades de terapia intensiva neonatal no município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Nehab, Marcio Fernandes
Orientador(a): Moreira, Maria Elisabeth Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34720
Resumo: Introdução: O Ministério da Saúde preconiza que lactentes internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) recebam as vacinas de acordo com sua idade cronológica, com exceção da vacina contra orotavirus ou a poliomielite oral. Objetivo: Analisar a situação vacinal de lactentes internados em UTINs no município do Rio de Janeiro (RJ) e analisar o conhecimento das normas atuais entre os profissionais de saúde. Métodos: Estudo transversal, observacional e descritivo realizado nas UTINs de 10 maternidades do município do RJ em lactentes internados por mais de 60 dias. Resultados: Numa amostra de 480 lactentes internados em UTIN encontramos 41 que preenchiam os critérios de inclusão. Não se observou diferença significativa sobre atrasos ou faltas vacinais em relação a presença de comorbidades, peso ao nascer ou idade gestacional. Encontramos atrasos em lactentes vacinados para: Difteria, Tétano ou Coqueluche (DTPa ou DTP) em 12/27 indivíduos (44,4%); Pólio em 12/30 (40,0%); Haemophilusinfluenzae tipo B (Hib) 13/18 (41,9%); pneumococo 11/30 (36,7%); meningococo6/31 (19,4%). 78% (32/41) dos lactentes foram vacinados para hepatite B mas 11/31 (34,4%) com atraso. Somente 5 dos 41 lactentes foram vacinados com a BCG. Fatores como dificuldades de logística no acesso a vacinas, falta de divulgação do calendário vacinal do prematuro e esquecimento de vacinar foram citados pelos chefes das 10 unidades como influenciadores das práticas vacinais nas UTINs.Conclusão: Uma taxa significativa de lactentes sofreu atraso ou falta da aplicação vacinal nas UTIN do município do RJ. Medidas educativas sobre a importância da vacinação no ambiente neonatal devem ser incentivadas e devem haver melhorias na logística de acesso aos imunobiológicos.