Análise comparativa de dois métodos de eutanásia por overdose de anestésico inalatório em neonatos de camundongos swiss webster

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pinto, Monica Souza Ferreira
Orientador(a): Silva, Klena Sarges Marruaz da, Corrêa, Gladys
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55356
Resumo: A eutanásia na Ciência em Animais de laboratório é um tema delicado e que vem sendo discutido de forma mais intensa nos últimos anos, uma vez que envolve questões éticas e de bem-estar animal. Os métodos de eutanásia aceitáveis devem proporcionar uma eutanásia rápida, indolor e não estressante. No Brasil, é indicado o uso de anestésicos gerais injetáveis ou inalatórios para pequenos roedores. No caso de camundongos neonatos, a decapitação e o congelamento rápido são práticas correntes nas criações e experimentações pelo Brasil, mesmo sendo métodos aceitos com restrição pelo Concea. Neste estudo foram comparados dois métodos de administração de isoflurano para eutanásia de neonatos: uso de gaze embebida em isoflurano (volatilização espontânea) e insuflação de altas doses de isoflurano por vaporizador universal (volatilização forçada pelo oxigênio), ambos em câmara de eutanásia. A eficiência dos métodos foi comparada por meio da análise dos tempos: até a inconsciência pela avaliação de LORR (loss of the righting reflex), da perda de reflexos pela avaliação de LOPR (loss of the pedal withdrawal reflex) e parada cardíaca avaliada por meio de doppler vascular. Além destas aferições, foram mensurados os resíduos gerais de anestésicos (RGA) no ambiente, com resultados que poderão contribuir para avaliações sobre a saúde ocupacional do operador. Os resultados demonstraram que ambos os métodos levam à inconsciência (LORR) em tempos médios similares, entretanto o uso de gaze embebida com isoflurano, em câmara de eutanásia, ocasiona um tempo menor para perda de reflexo de dor profunda e tolerância cirúrgica (LOPR) e um tempo menor até a parada cardíaca, além de gerar menor custo e produzir menor contaminação do ambiente de eutanásia.