Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Juliana Perrone Bezerra de |
Orientador(a): |
Veras, Patrícia Sampaio Tavares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5914
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Resumo: |
Micobactérias ambientais podem ser encontradas em água, solo, poeira, alimentos e animais. A importância do estudo dessas micobactérias tem aumentado nos últimos anos, principalmente, devido a predisposição de pacientes com imunodeficiência à infecção por essas espécies de micobactéria. Além disso, a exposição a micobactérias ambientais pode constituir um dos fatores associados à baixa eficácia da imunização com a vacina BCG. As manifestações da doença, assim como a manutenção da infecção micobateriana, dependem da interação entre a micobactéria e o sistema imune do hospedeiro. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta de macrófagos peritoneais de camundongos susceptíveis BALB/c infectados com M intracellulare ou M fortuitum. Macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c foram infectados por M intracellulare ou M fortuitum e as diferenças entre essas duas espécies quanto à capacidade de infectar e sobreviver no interior de macrófagos primários, tratados ou não com IFN-y, e produzir óxido nítrico foram avaliadas. Foi observado que os macrófagos infectados com M fortuitum apresentam um maior percentual de células infectadas que aqueles infectados com M. intracellulare, após 4, 24 e 48 horas de infecção. Entretanto, tanto M. fortuitum quanto M intracellulare são capazes de sobreviver no interior de macrófagos peritoneais, pois não há alteração da carga bacilar dessa duas espécies de micobactéria ao longo da infecção. Observamos ainda que M. intracellulare induziu uma maior produção de óxido nítrico por macrófagos primários infectados e tratados por IFN-y que M fortuitum. No entanto, o pré-tratamento com IFN-y não alterou o percentual de células infectadas nem a viabilidade de M intracellulare ou M. fortuitum. Os dados obtidos neste trabalho mostram que, in vitro, M. fortuitum e M. intracellulare interagem de formas distintas, levando á diferentes respostas do macrófago e a destinos intracelulares distintos. Além disso, mostramos que M intracellulare e M. fortuitum são resistentes ao óxido nítrico produzido por macrófagos após ativação por IFN-y. |