Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fortuna, Eliane Guimarães |
Orientador(a): |
Albuquerque, Maria de Fátima Pessoa Militão de,
Maruza, Magda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13313
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e contagiosa de notificação compulsória no Brasil. A pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana modificou a epidemiologia da doença dificultando seu controle. A forma pulmonar bacilífera da TB é a mais relevante para a saúde pública, pois mantém a cadeia de transmissão da doença. A baciloscopia do escarro é o exame mais utilizado em nosso meio para identificação do bacilo da TB, mas tem sensibilidade limitada, principalmente, em doentes com sorologia para o HIV positiva. Este estudo descreve as características sociodemográficas, os hábitos de vida, as características clínico-epidemiológicas e as características relacionadas ao diagnóstico baciloscópico da tuberculose pulmonar de 229 pessoas vivendo com HIV e, verificar a relação dessas características com o desfecho do tratamento da doença. Predominou o sexo masculino (69,9 por cento), menores de 40 anos (53,3 por cento), com média de idade de 38,7 ± 9,5 anos. Em 2/3 dos doentes a renda do chefe da família era menor do que um salário mínimo e 40,6 por cento residiam em Recife. No início do tratamento 79 por cento apresentaram tosse, em 36,7 por cento o tempo de tosse foi = três semanas, 85,6 por cento eram caso aids e 53,7 por cento já faziam uso antirretrovirais. A baciloscopia do escarro inicial foi solicitada em 74,2 por cento, 67,2 por cento realizaram o exame, sendo 32,8 por cento positivos. O desfecho favorável foi o mais freqüente (52,8 por cento). Entre os desfechos desfavoráveis, 27,1 por cento abandonaram o tratamento da TB e 19,7 por cento faleceram. Houve maior proporção, estatisticamente significante, de desfecho desfavorável entre os mais jovens, com renda familiar abaixo de um salário mínimo, entre os que iniciaram o tratamento da TB durante hospitalização, entre os casos de retratamento da TB, entre os doentes que já eram caso aids, nos doentes já em uso de antirretrovirais (ARV) e naqueles que não fizeram uso de terapia ARV durante o tratamento para a TB, entre os que tiveram anemia e naqueles em que a a baciloscopia era positiva em três cruzes |