Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Campelo, Luiz Marques |
| Orientador(a): |
Souza Junior, Paulo Roberto Borges de |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59540
|
Resumo: |
Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) tornaram-se estratégias fundamentais e indispensáveis à nova gestão em saúde. Os SIS como área de conhecimento têm se difundido e expandido nas últimas décadas, porém, não há consenso na definição conceitual de SIS. Objetivo: Este projeto tem por objetivo clarificar o conceito de Sistema de Informação em Saúde (SIS). Método: Aplicou-se a clarificação de conceito segundo proposta de Meleis (2012), subsidiado por revisão e por reflexão crítica à análise categorial e de similitude com uso do software Iramuteq. Resultados: A revisão possibilitou a identificação dos principais significados, elementos integradores, acontecimentos resultantes, redefinição do conceito e construção do modelo conceitual. Inicialmente, seis significados foram atribuídos ao fenômeno dos SIS: (1) ferramentas físicas (hardware) ou abstratas (software); (2) meios de gerenciamento e organização dos serviços; (3) recursos tecnológicos para controle fiscal e sanitário; (4) instrumentos de apoio à gestão da saúde; (5) tecnologias de comunicação em saúde; e (6) ferramentas para o processo decisório. Dois foram os elementos integradores essenciais do conceito sendo um núcleo central relacionado à maquinaria e um ramo periférico que considera o processo de trabalho para tomada de decisão. Os principais resultantes identificam-se na perspectiva da ação transformadora e da emancipação. A redefinição contemporânea de SIS foi descrita como: a união de máquinas e protocolos orientados ao poder decisório, que atuam e se retroalimentam de maneira dinâmica nas dimensões assistencial, gestora e da participação social para transformação das práticas, programas e políticas de saúde. Por fim, o modelo conceitual apresenta quatro dimensões: (1) Máquina-ferramenta; (2) Tradução do conhecimento; (3) Inovação e (4) Processo decisório. Conclusão: Os SIS devem ser entendidos como a captura do trabalho morto para o trabalho vivo do processo de gestão e tomada de decisão. O conceito foi esclarecido, fornecendo subsídios ao desenvolvimento de teorias sobre o fenômeno |
