Os riscos, agravos e vigilância em saúde no espaço de desenvolvimento do agronegócio no Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pignati, Wanderlei Antonio
Orientador(a): Machado, Jorge Mesquita Huet
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4567
Resumo: O estudo teve como objetivo analisar as situações de riscos, os agravos e a vigilância em saúde-ambiente dos processos produtivos no espaço de desenvolvimento agroindustrial-florestal (cadeia produtiva do agronegócio) de Mato Grosso. (...) Na introdução do trabalho descreveu-se a cadeia produtiva (desmatamento, indústria da madeira, agricultura, pecuária, transporte, armazenamento e agroindústria) e se caracterizou os potenciais riscos à saúde-ambiente de cada etapa do processo. Nas pesquisas apresentadas nos artigos se investigou e se analisou os seguintes temas: a) o processo saúde-trabalho-doença nas indústrias madeireiras, relacionando-o com as situações de risco, os agravos à saúde e a organização sindical e estatal no controle de riscos ocupacionais; b) as práticas de vigilância à saúde-ambiente executadas no manejo de riscos de um (acidente rural ampliado) originário de derivas de pulverizações de agrotóxicos nas lavouras; c) a distribuição temporal do volume da produção agropecuáriado estado, relacionando-a com o perfil de alguns agravos à saúde dos trabalhadores e da população e sua relação com o controle estatal e popular dos riscos à saúde-ambiente. (...) Mostrou-se ainda, que os sindicatos dos trabalhadores não estavam fortalecidos para realizar o (controle social da saúde), pois estes eram controlados pelo agronegócio. O Estado priorizou a vigilância à saúde dos animais e vegetais em detrimento da vigilância à saúde humana. Considerou-se que este modelo de desenvolvimento agro-industrial-florestal cria uma rede de processos críticos ou de situações de riscos à saúde-ambiente que deverá ser tratado como problema de saúde pública, seja pelas implicações diretas de seus agravos à saúde-ambiente, seja pelos gastos sanitários e previdenciários custeados pela sociedade.