Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Adriana da Roza |
Orientador(a): |
Barros, Mônica Bastos de Lima,
Pacheco, Tânia Maria Valente |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9310
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Resumo: |
O presente estudo descreve a evolução clínica dos gatos com esporotricose diagnosticados no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos (Lapclin-Dermzoo) do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC)/Fiocruz, no período de 1998 a 2005. Foram revisados 1822 prontuários médicos. Novecentos gatos abandonaram o acompanhamento após o diagnóstico ou durante o tratamento. Quatrocentos e vinte e nove evoluíram para o óbito. Do total da casuística foi possível o contato telefônico com 328 (18%) proprietários. Compareceram para reavaliação 73 (22,4%;n=328) animais. Em dez (28,5%) gatos foi isolado S. schenckii através de swab de lesão, em sete (20%) swab da cavidade nasal, dois (5,7%) através de swab nasal, oral e de lesão, em dois (5,7%) por meio de biópsia e em 14 (40%) o diagnóstico foi clínico. Trinta e cinco (47,9%) gatos apresentaram ao menos uma lesão ao exame clínico. A reativação das lesões foi mais freqüente em gatos com sinais e sintomas respiratórios no momento do diagnóstico de esporotricose. Três casos reavaliados apresentaram reativação das lesões de 6 a 7 anos após a cura inicial Do total de gatos que tiveram o tratamento abandonado, foi possível o contato com os proprietários de 147 (20,9%). Foi observado que o abandono ocorreu principalmente no momento da melhora clínica, motivado pela percepção equivocada de cura por parte do proprietário. A conclusão deste estudo permitiu conhecer o alto percentual de abandono e óbitos na esporotricose felina, dificultando o seguimento dos casos por longo prazo e enfatizando a importância de investimentos em tratamento e na adesão. Também foi verificada a reativação de lesões em animais considerados curados até um longo período após a alta clínica, sugerindo a possibilidade do fungo se manter latente em cicatrizes e alertando para a necessidade do investimento em protocolos pós-tratamento |