O potencial inovativo da indústria brasileira de telemedicina no segmento de telemonitoramento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Paula, Antonio da Cruz
Orientador(a): Maldonado, José Manuel Santos de Varge
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48841
Resumo: Esta tese investigou o potencial inovativo da indústria de telemedicina no subsegmento de telemonitoramento a partir da abordagem sistêmica da inovação. Essa abordagem e a revisão da literatura resultaram na configuração do modelo de inovação da telemedicina, fonte de inspiração para a construção de um questionário, instrumento de coleta de dados de uma pesquisa empírica, direcionado a representantes da indústria, grupos de pesquisas, prestadores de serviços e MS. Primeiramente, os dados da pesquisa foram analisados de forma a caracterizar os respondentes. Em seguida, procedeu-se análises quantitativas por meio de técnicas estatísticas multivariadas, bem como análises qualitativas das competências para inovar e da dinâmica de inovação das empresas. Os resultados obtidos sugerem que as competências técnicas são mais desenvolvidas que as organizacionais e relacionais, devido à existência de departamentos de P&D pelos fabricantes, bem como evidenciou que o potencial inovativo e, portanto, a competitividade, depende de esforços integrados para a evolução destas três competências conjuntamente. Quanto à dinâmica da inovação, as empresas que mais cooperaram foram efetivamente as que mais conseguiram transformar suas competências em inovações de produtos, serviços e processos. Porém, a pesquisa revelou que os fabricantes têm dificuldades em encontrar os setores da academia que possam ajudá-las a resolver seus problemas, enquanto que a academia, em geral, não possui procedimentos sistematizados para divulgação de seus estudos para a indústria, ainda que exista no país inúmeros grupos de pesquisas nas principais tecnologias que suportam a telemedicina. Entre os principais problemas a serem superados, apontaram-se questões regulatórias, qualificação dos profissionais, atraso tecnológico, falha nas políticas e deficiência de incentivos/investimentos, típicos de Sistemas Nacionais de Inovação pouco desenvolvidos.