Determinação de parâmetros farmacocinéticos de um novo fármaco candidato ao tratamento da malária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Leticia de Sá Fernandes Vallim da
Orientador(a): Amendoeira, Fábio Coelho, Fonseca, Laís Bastos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60064
Resumo: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária ainda permanece sendo um grande problema de saúde pública. Atualmente o tratamento mais recomendável é a combinação terapêutica com derivados de artemisinina (ACTs), sendo um dos fármacos mais utilizados a associação de artesunato + mefloquina (AS + MQ) produzida por Farmanguinhos/ Fiocruz. Em vista da melhoria e simplicidade do tratamento da doença, Farmanguinhos hoje desenvolve um sal híbrido, contendo artesunato e mefloquina, denominado MEFAS. Este estudo teve como principal objetivo desenvolver um método bioanalítico por CLAE-EM/EM para avaliar o perfil farmacocinético do MEFAS. O estudo foi realizado na etapa pré-clínica, no qual foram utilizados ratos Wistar, machos, com peso entre 230 a 330 g. A administração dos fármacos foi realizada pela técnica de gavagem em regime de dose única de 50 mg/kg de MEFAS e AS + MQ. A coleta de sangue foi feita em diferentes tempos para análises das três substâncias. O estudo foi dividido em três grupos: grupo controle, grupo MEFAS e o grupo AS + MQ. AS, DHA e MQ foram extraídos do plasma animal e essas amostras foram analisadas por CLAE-EM/EM com um método bioanalítico desenvolvido e validado de acordo com a legislação vigente no país. Os parâmetros farmacocinéticos para o artesunato e a dihidroartemisinina mostraram que no Grupo AS+MQ os valores da Área sob a Curva (ASC0-t) e a concentração máxima (Cmax.) em relação ao grupo MEFAS foram significantemente maiores. Já para a MQ aconteceu o inverso. Com essas análises pode-se concluir que os dois grupos não apresentaram bioequivalência e que mais estudos talvez sejam necessários para avaliar a absorção do ativo MEFAS