Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Agostinho, Geórgia Maria Izidório |
Orientador(a): |
Costa, Filipe Aníbal Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14476
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Resumo: |
O uso de antirretrovirais no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) reduz a morbidade e a mortalidade relacionadas à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e previne a transmissão sexual do vírus. Publicações recentes demonstram claramente os benefícios do início precoce da terapia antirretroviral, dando suporte para mudanças em protocolos nacionais de manejo da AIDS, inclusive no Brasil. Esse conhecimento contrasta com a realidade de início postergado de terapia a qual os pacientes portadores de HIV são submetidos em todo o mundo. O objetivo do presente estudo é descrever as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de indivíduos com HIV em início de tratamento no serviço de referência do estado do Piauí, identificar a frequência de tratamento tardio e avaliar os fatores associados ao início de terapia em fases avançadas de imunossupressão. Trata-se de estudo transversal incluindo indivíduos com diagnóstico de infecção pelo HIV atendidos no ambulatório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP) que iniciaram tratamento antirretroviral de julho a dezembro de 2014. Os dados foram obtidos por análise de prontuários e fichas de notificação. A contagem média de células T CD4 ao início da terapia foi de 306,4 cél/mm³ e 37,8% dos indivíduos inciaram tratamento com CD4 igual ou inferior a 200 cél/mm³ A média de tempo entre o diagnóstico da infecção pelo HIV e o início da terapia foi de 11,3 meses e 76.9% dos indivíduos avaliados iniciaram tratamento com seis meses ou menos do diagnóstico. Do total de pacientes, 62,7% tinham o registro de pelo menos uma intercorrência clínica no momento da introdução da terapia ou nos três meses antecedentes. Houve uma grande freqüência de início precoce de terapia do ponto de vista cronológico, entretanto foi demonstrada asociação entre terapia precoce e baixas contagens de células CD4, altas cargas virais para o HIV e presença de sintomas clínicos, levantando o problema do diagnóstico tardio do HIV, já em fases avançadas de imunossupressão. |