Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Candido, Felipe Stanislau |
Orientador(a): |
Nóbrega, Armi Wanderley da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55431
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Resumo: |
A castanha de caju é uma das principais castanhas produzidas e consumidas no Brasil, tendo ainda relevância para exportação. A presença de micotoxinas do grupo das aflatoxinas em nozes foi monitorada e regulamentada em vários países, porém, estudos e métodos analíticos para a determinação simultânea de diferentes classes de micotoxinas em castanha de caju ainda são incipientes. Este estudo teve como objetivo contribuir com as ações de vigilância sanitária, desenvolvendo e validando um método analítico para determinação de diferentes classes de micotoxinas por cromatografia líquida ultraeficiente acoplada à espectrometria de massa sequencial (CLUE-EM / EM) e avaliando a contaminação de amostras de castanha de caju. A preparação da amostra foi realizada usando a primeira etapa do método modificado Quick Easy Cheap Effective Rugged e Safe (QuEChERS), sem usar etapas futuras de limpeza do extrato. A partição tripla (água / acetonitrila / hexano) foi empregada na etapa de salting out. A seletividade do método proposto também foi testada para outras castanhas e considerada adequada. Recuperações consideradas satisfatórias (70,18 a 110,29%) e desvios-padrão relativos abaixo de 8,9% foram obtidos para todas as substâncias, exceto para Fumonisina B1 e B2. Limites de quantificação para as micotoxinas alvo entre 0,0040 µg / kg (STG) e 0,59 µg / kg (0,59) foram observados. Ainda assim, a sensibilidade do método analítico para aflatoxinas é adequada para atender às regulamentações mais restritivas. O método validado foi aplicado para determinar as micotoxinas alvo em amostras de castanha de caju adquiridas na região metropolitana do Rio de Janeiro, RJ. Aflatoxinas M1, G2, G1, B2, B1, Ocratoxina A e Esterigmatocistina foram detectados respectivamente em 26,6%, 10%, 16,6%, 30%, 30%, 30% e 50% das amostras. Os valores de concentração encontrados para aflatoxinas foram inferiores aos níveis máximos permitidos de acordo com a legislação brasileira preconizada pela Anvisa |