Micro e macropolíticas de informação: o acesso livre à informação científica no campo da saúde no Brasil e em Portugal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Henning, Patrícia Corrêa
Orientador(a): Guimarães, Maria Cristina Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6998
Resumo: Esta tese parte do pressuposto de que um conjunto de micro e macropolíticas de informação cumprem um papel fundamental na implantação e sustentabilidade dos repositórios institucionais (RIs). Tomando por fundamentação teórica questões históricas e conceituais, relativas às políticas de informação, à comunicação científica e aos repositórios institucionais situados no âmbito do conceito de regime de informação, foi traçada uma trajetória que se coloca diante desse novo paradigma de comunicação da ciência no mundo contemporâneo. Esse enquadramento é bem mais relevante no campo das ciências da saúde, em que se enfatiza a importância do acesso à informação cientifica como parte fundamental do acesso à saúde. Tomamos a experiência portuguesa de construção de repositórios institucionais (RIs) como uma referência de reconhecido sucesso, buscou-se naquele país, elementos que pudessem servir de referência para construção e sustentabilidade de repositórios institucionais brasileiros. A pesquisa empírica, de caráter exploratório, utilizou de um questionário com perguntas semi-estruturadas para entrevistar gestores de RI portugueses, no campo da saúde, com vistas a fornecer os dados do que seria um “regime de informação”, enquanto articulação de micro e macropolíticas que o sustentam. Os resultados alcançados nos permitiram ressaltar: o papel expressivo dos profissionais da biblioteconomia; a existência de uma sólida infraestrutura tecnológica; o relevante papel do Serviço de Alojamento de Repositórios Institucionais (SARI); as políticas mandatórias e regulatórias dando a sustentação legal e gerencial; e a significativa parceria com as agências de fomento europeias, aliando-se às macropolíticas Open Access Infrastructure Research for Europe (OpenAire). Fica evidente, portanto, que a experiência portuguesa traz contribuições relevantes para os gestores e dirigentes das instituições que apoiam o acesso livre no Brasil.