Comunicação, informação e controle social no SUS: um estudo em dois municípios da região metropolitana de Belo Horizonte/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Diniz, Berenice de Freitas
Orientador(a): Oliveira, Valdir de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14363
Resumo: Esse trabalho se propôs a estudar a comunicação e informação para o controle social no Sistema Único de Saúde (SUS). Os objetos empíricos desse estudo foram os Conselhos de saúde de dois municípios de pequeno porte, situados na Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG: Brumadinho e Sarzedo. Partindo do pressuposto de que qualquer forma de controle social se faz com práticas comunicacionais e informacionais, objetivou-se analisar até que ponto há um uso efetivo da comunicação e informação para o controle social: seja no interior dos conselhos na sua prática cotidiana ou, externamente, na comunicação com a sociedade. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, utilizando-se o método de análise documental, entrevista com conselheiros de saúde e observação participante. Na análise documental, foram analisados relatórios de conferências de saúde, atas e pautas das reuniões dos conselhos de saúde, com temas que se relacionavam com comunicação e informação para o controle social. A entrevista com conselheiros foi realizada a partir de questionário semiestruturado a fim de obter informações sobre a percepção dos conselheiros sobre o tema ―comunicação e informação para exercício do controle social no SUS‖. A observação participante permitiu verificar como ocorrem as relações comunicacionais nos espaços das reuniões dos conselhos. Os resultados da pesquisa confirmaram a nossa hipótese, de que há poucos investimentos informacionais e comunicacionais nos conselhos de saúde e isso dificulta e compromete a participação dos conselheiros. A falta de diálogo do conselho com a sociedade acarreta o desconhecimento sobre as suas ações e isso atribui um grau de pouca importância do órgão pela população.