Participação dos polimorfismos em genes que codificam TLRs, citocinas e NOS2 com a susceptibilidade à toxoplasmose ocular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Magalhães, Maíra Cavalcanti de Albuquerque
Orientador(a): Amendoeira, Maria Regina Reis, Almeida, Maria da Glória Bonecini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35467
Resumo: A toxoplasmose é uma zoonose com distribuição mundial e prevalência que pode variar de 15 a 85%. Na maioria dos casos a infecção é assintomática. A toxoplasmose ocular pode ocasionar perdas visuais relacionadas à uveites. A resposta imune do hospedeiro tem um papel determinante no curso da infecção pelo Toxoplasma gondii e na evolução da doença onde, estão envolvidas citocinas como IL-12, IFN-, TNF-, TGF-, além da expressão de radicais de óxido nítrico (NO). Modificações no padrão destes fatores regulatórios da resposta imune podem acarretar no desequilíbrio da relação parasito-hospedeiro. Variações alélicas em regiões regulatórias de genes que codificam citocinas têm sido demonstradas afetando os níveis de expressão de algumas citocinas podendo assim influenciar no curso de infecções. Polimorfismos em genes que codificam citocinas têm sido associados com a susceptibilidade ou resistência a doenças infecciosas e parasitárias. O presente trabalho teve como objetivo analisar a ocorrência de polimorfismos nos genes que codificam IL-10 (–592C/A, –819C/T e –1082G/A), TNFA (–238G/A e –308G/A), NOS2A (–954G/C) e TLR4 (Asp299Gly e Thr399Ile) em indivíduos com toxoplasmose ocular e em indivíduos sororreagentes para a infecção por T. gondii sem lesão ocular com a finalidade de tentar correlaciona-los com o desenvolvimento da lesão ocular toxoplasmica. A casuística incluída nesta proposta foi oriunda de uma população rural do Estado do Rio de Janeiro. Foram incluídos no estudo 34 indivíduos com lesão ocular (grupo ocular) e 134 indivíduos no grupo controle. Não foi observada diferença estatística significativa na distribuição genotípica e na frequência alélica ou haplotípica nos polimorfismos estudados. A média dos níveis séricos de nitrito e óxido nítrico foi similar entre os grupos ocular e controle, bem como quando separados pelos genótipos de NOS2A –954G/C. Desta forma, não evidenciamos na população estudada associações entre estes polimorfismos e a suscetibilidade à toxoplasmose ocular.