O uso de estratégias de comunicação e a pesquisa científica colaborativa: o estudo de caso do Programa Integrado da Doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Landi, Ana Carolina Pereira
Orientador(a): Teixeira, Márcia de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6189
Resumo: A dissertação O uso de estratégias de comunicação e a pesquisa científica colaborativa: o estudo de caso do Programa Integrado da Doença de Chagas (PIDC) investiga de que forma a iniciativa de rede de pesquisa científica colaborativa utiliza as ferramentas de comunicação eletrônicas (internet, e-mail, programas de mensagens instantâneas, entre outros) ou não, as publicações e relatórios e sua relação com o processo de produção de conhecimentos científicos, além de também trazer à luz o papel da comunicação para a dinâmica da colaboração científica. Para esse estudo, foram realizadas entrevistas abertas e semi-estruturadas com dois coordenadores gerais, um coordenador e dois pesquisadores de cada uma das cinco redes do Programa (Rede 1 - Medicamentos, terapêutica e ensaios clínicos; Rede 2 - Taxonomia de vetores e ecologia de ciclos de transmissão do Trypanosoma cruzi; Rede 3 - Diagnóstico; Rede 4 - Fisiopatogenia; Rede 5 - Educação e Divulgação), com o intuito de entender de que forma os colaboradores vêem e se apropriam (ou não) de estratégias de comunicação para a coordenação desses centros. A conclusão mostrou que os colaboradores do Programa Integrado da Doença de Chagas entendem a disposição em redes colaborativas como uma oportunidade de otimização, articulação e multidisciplinaridade para a pesquisa. A comunicação informal mantém sua prevalência, mas as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) tem consolidado seu espaço no campo da pesquisa científica colaborativa: o principal meio de comunicação entre as redes é o correio eletrônico (e-mail), seguidos por telefone e, apenas 10%, por videoconferência via Skype. As redes sociais (Facebook, Twitter, entre outras), em voga no momento, quando utilizadas, são para uso pessoal. A presença de um mediador para a comunicação institucional do Programa foi um tópico importante nessa interação. Por fim, mais do que uma forma de contato com os colegas como uma forma de otimizar a produção de conhecimento, o conceito de comunicação para os colaboradores do Programa Integrado da Doença de Chagas carrega traços de acountabililty e noções de “retorno do investimento da pesquisa para a sociedade”.