Vulnerabilidade socioambiental na área de planejamento 5 na zona oeste do município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moreira, Fernando de Souza
Orientador(a): Cohen, Simone Cynamon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12480
Resumo: Em meio às transformações urbanas que ocorrem no município de Rio de Janeiro nos últimos tempos, algumas áreas tendem a sofrer maiores interferências, como ocaso da Área de Planejamento 5. Situada na Zona Oeste do município carioca, esta área (também conhecida como AP5) é considerada um eixo de expansão urbana da cidade do Rio de Janeiro, o que leva a refletir sobre questões relacionadas à falta de infraestrutura, saúde e qualidade de vida das populações que ali habitam. Como exemplo pode ser citado o projeto de construção do sistema de esgotamento sanitário iniciado em 2012/2013, através da concessão feita pela prefeitura do município para as empresas Foz do Brasil e Saneamento Ambiental Águas do Brasil(formando a união Foz Águas 5). Ao tomar como base o exemplo e o conhecimento construído, no que tange a relação falta de saneamento e processo saúde-doença, presume-se que tais fatos relacionados à outros fatores presentes na área em questão podem potencializar impactos de ordem ambiental e social, principalmente no que diz respeito à ocorrência de Doenças Relacionadas à um Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Diante de tais perspectivas e pressupostos, este trabalho possui como objetivo identificar áreas e populações da AP5 do munícipio do Rio de Janeiro que possam estar em situação de vulnerabilidade socioambiental. Supõe-se que as desigualdades em diferentes dimensões reflitam em diferentes vulnerabilidades na área da AP5. Para dar conta de tal proposta, foram utilizados dados secundários de ordem social, ambiental e de saúde, trabalhados e modelado sem ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) a partir do uso de técnicas de geoprocessamento. Por fim, foram gerados mapas de vulnerabilidade no âmbito das dimensões social, ambiental e de ocorrência de DRSAI que indicaram diferentes situações de vulnerabilidade na AP5. Os valores referentes aos dados de ocorrência de DRSAI apresentaram peso maior em relação aos outros dados na composição do mapa síntese de vulnerabilidade socioambiental, o que leva a reflexão sobre os métodos e técnicas adotadas, além da questão da quantificação da vulnerabilidade socioambiental.