Otimização da multiplex PCR e a sua utilização na detecção de Escherichia coli diarreiogênica em alface (Lactuca sativa)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lemos, Anderson Almeida de
Orientador(a): Marin, Victor Augustus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56255
Resumo: As doenças de origem alimentar, causadas por microorganismos, revelam um grande e crescente problema na saúde pública. A ocorrência de casos envolvendo a Escherichia coli diarreiogênicas em alimentos e bebidas, ilustra a necessidade de minimizar a exposição da população a essas cepas pelo monitoramento destas com métodos analíticos rápidos, precisos, específicos e eficazes. No presente estudo um protocolo de Multiplex PCR foi desenvolvido para a detecção de cinco grupos de E. coli diarreiogênica. Na otimização desta técnica foram utilizados cinco cepas de referência, cada uma pertencendo a um grupo (EPEC, ETEC, EHEC, EAEC e EIEC). Os genes alvos selecionados para cada categoria foram: eae para EPEC; eae e stx para EHEC; elt e es't para ETEC; ipaH para EIEC; aggR para EAEC. A M-PCR desenvolvida demonstrou ser uma técnica de reprodutibilidade intralaboratorial e com um bom limite de detecção. O protocolo de M-PCR otimizado foi aplicado em amostras de alfaces (Lactuca sativa) minimamente processadas para detecção de E. coli diarreiogênica, sem o isolamento de cepas bacterianas. Foram analisadas 24 amostras, cada amostra foi representada por duas repetições. Portanto, das 48 repetições analisadas, 12 foram positivas para cepa ETEC e uma repetição foi positiva para a cepa EPEC, ou seja, em 24 amostras, 11 deram resultados positivos (seis amostras não- orgânicas e cinco amostras orgânicas). Os resultados deste estudo mostraram que houve contaminação na alface orgânica minimamente processada com E. coli diarreiogênicas, mas em igual proporção quando comparada com a alface convencional, indicando que o risco de se ingerir este patógeno é o mesmo tanto para o cultivo orgânico quanto para o cultivo convencional.(AU)